Operação do Deic impede ataque a banco no final de semana

Operação do Deic impede ataque a banco no final de semana

Ofensiva prendeu líder de quadrilha na zona Sul de Porto Alegre

Correio do Povo

Operação do Deic impede ataque a banco no final de semana

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O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil impediu um ataque a banco, com o uso de explosivos, que ocorreria neste final de semana. Uma operação, sob comando dos delegados Joel Wagner e João Paulo de Abreu, prendeu o líder de quadrilha junto com dois cúmplices ao amanhecer de ontem durante o cumprimento de mandados judiciais no bairro Vila Nova, São José e Bom Jesus, em Porto Alegre. 

Durante a ofensiva, houve a apreensão de uma carabina calibre 30; uma pistola calibre 9mm; um revólver calibre 38 de cano longo; munição, carregadores; dois explosivos prontos para serem utilizados, seis uniformes de uma empresa de vigilância privada; um giroflash; uma capa de colete balístico; um par de luvas; e três celulares; além de uma Renault Duster Oroch, roubada e com placas clonadas. 

Quatro ataques em 2016 

As investigações duraram cinco meses e, de acordo com o delegado Joel Wagner, a quadrilha cometeu, pelo menos, quatro ataques bancários neste ano, sendo registrados na região Metropolitana de Porto Alegre, região Norte e na Serra. Três casos foram com explosivos, mas o quarto tratou-se de um assalto a mão armada. Outras duas ocorrências estão sendo ainda apuradas.

Joel Wagner observou que o líder e o irmão dele foram presos no bairro Vila Nova, enquanto o terceiro indivíduo foi capturado no bairro Bom Jesus. Os dois últimos têm envolvimento inclusive com tráfico de drogas. Outros dois integrantes do bando permanecem foragidos.

Esposa e filho como escudos 


O delegado ressaltou que o líder fez parte como membro de uma outra organização criminosa que atuava também com explosivos e havia desarticulada em 2013. O criminoso foi preso no início de 2014 por estar foragido, mas depois acabou sendo solto judicialmente. “Ele montou então seu próprio grupo com a experiência que teve”, sintetizou Joel Wagner. No momento da prisão, o criminoso chegou a usar a esposa e o filho como escudos, mas rendeu-se em seguida.

A operação de ontem mobilizou cerca de 40 policiais civis e teve participação do Grupo Tático Especial do Deic, apto para um eventual enfrentamento mais forte durante a entrada nas moradias dos criminosos.

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