Operação em Cachoeira do Sul prende 35 pessoas por tráfico de drogas

Operação em Cachoeira do Sul prende 35 pessoas por tráfico de drogas

Ofensiva ocorreu na manhã desta quinta-feira

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Operação em Cachoeira do Sul teve 35 pessoas presas na manhã desta quinta-feira

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Uma operação conjunta entre o Ministério Público, Polícia Civil e Brigada Militar terminou com 35 pessoas presas por crimes relacionados ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Cachoeira do Sul. De acordo com o subprocurador-geral da Justiça, Marcelo Dornelles, ação ocorreu na manhã desta quinta-feira depois de 11 meses de investigação. Foram apreendidos materiais como telefone, armas, drogas e documentos bancários. 

Segundo Dornelles, a investigação iniciou após suspeitarem do comportamento de um policial militar que estaria envolvido com a quadrilha. "A partir disso, (a investigação) começou avaliar a conduta dele e as relações, e foi se apurando o passo a passo. Com base nisso, ele começou a apreender drogas em quantidades isoladas, operações isoladas e todas elas estavam ligadas com o desfecho de hoje", disse Dornelles em entrevista à Rádio Guaíba. "Então se pegava a informação, se apreendia drogas variadas e continuava a monitarar a facção até chegar ao momento aqui", complementou. 

De acordo com subprocurador, agora o Ministerio Público vai avaliar as provas contra a quadrilha. "Nós conseguindo provar o que temos aqui vamos tirar esse pessoal da rua por pelo menos 10 anos. E como já se observou, o poder judiciário tem dado todo cuidado às investigações, eles vão ter mesma agilidade e provavelmente sejam mantidos presos e condenados. Isso é uma expectativa nossa", projetou. 

Operação 

Foram realizadas buscas em casas, empresas e nos presídios de Cachoeira do Sul e Venâncio Aires. A operação contou com a participação de 250 agentes da Polícia Civil, Brigada Militar e Ministério Público, além de um helicóptero da BM.

A organização criminosa atuava em Cachoeira do Sul e um policial militar estaria dando proteção ao líder da facção, há cerca de um ano, segundo apurou a investigação.

De acordo com a apuração do MP, o valor arrecadado das vendas das drogas era lavado a partir da revenda de carros de propriedade da companheira do líder da facção, que era também irmã do sargento investigado.Outras duas esposas dos integrantes da facção também estavam envolvidas.

Quatro taxistas também são investigados por realizaram o transporte de drogas dos pontos de venda aos clientes, além de atuarem como motoristas contratos pela facção para recolhimento dos valores arrecadados.


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