Operação ocupa três áreas marcadas pelo narcotráfico em Porto Alegre

Operação ocupa três áreas marcadas pelo narcotráfico em Porto Alegre

Ação faz parte da ofensiva Narcos Brasil, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP)

Correio do Povo

Houve o cumprimento de 13 ordens judiciais nas vilas Planetário e Papeleiros, além do bairro Cascata

publicidade

O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil, em conjunto com o 1º Batalhão de Polícia de Choque (1º BPChq) da Brigada Militar, deflagrou ao amanhecer desta segunda-feira a terceira edição da Operação Narcos Brasil, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

O principal objetivo da ação foi a ocupação de áreas reconhecidamente marcadas pela atuação do tráfico de drogas em Porto Alegre. Cerca de 100 policiais civis e militares foram mobilizados, tendo apoio de cães de faro.

Houve o cumprimento de 13 mandados judiciais de busca e apreensão, sendo nove ordens no Loteamento Santa Terezinha (antiga Vila dos Papeleiros), três na vila Planetário e um no bairro Cascata. Houve o recolhimento de maconha e anotações do narcotráfico. Duas facções criminosas atuam nos três locais.

O diretor de investigações do Denarc, delegado Alencar Carraro, explicou que suspeitos foram abordados e residências revistadas. “O objetivo foi principalmente demonstrar presença, coibir a grande quantidade de usuários de drogas que vem diariamente adquirir crack e ainda garantir a paz das comunidades”, frisou. Ele adiantou que “a Brigada Militar vai permanecer nos locais, realizando ações pontuais”.

Em outra ação na Capital, a equipe do Denarc, sob comando do delegado Fernando Siqueira, apreendeu mais de R$ 4,1 mil em dinheiro no bairro Mário Quintana. Os valores não tinham procedência. A ação, decorrente da operação Narcos Brasil, ocorreu em cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela 1ª Vara Criminal do Foro da Comarca de Porto Alegre. Além do dinheiro, os policiais civis recolheram materiais comumente utilizados para embalar drogas. O suspeito por guardar os valores foi identificado e será intimado a prestar esclarecimentos sobre a origem dos valores.

Fotos: Ricardo Giusti / CP


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895