Operação Rodin: condenado um dos sócios da Pensant Consultoria
Empresário foi absolvido da acusação de enriquecimento em dispensa indevida de licitação
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Gregori havia sido denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) sob a alegação de que havia se beneficiado do contrato celebrado em 2007 pelo Detran com a Fundação Educacional para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento do Ensino (Fundae). Conforme denúncia, o objetivo da transação era possibilitar, por meio de diversas subcontratações feitas pela Fundae, a destinação de parte dos recursos repassados pela autarquia ao pagamento de propina a agentes públicos e ao enriquecimento ilícito de sócios das empresas terceirizadas, de fato e de direito.
A Operação Rodin, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2007, investigou irregularidades ocorridas entre os anos de 2003 e 2007 em contratos firmados com a Fatec e a Fundae, vinculadas à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), para a realização dos exames teóricos e práticos de direção veicular para fins de expedição da Carteira Nacional de Habilitação. O MPF estimou que foram desviados R$ 90 milhões, em valor atualizado.
Sócio da Pensant desde 2003, o réu teve a cota societária aumentada a partir de 2007, período em que houve mudança de ocupante do cargo de diretor-presidente do Detran e rescisão do contrato da autarquia com a Fatec para a confecção das provas da carteira de motorista. De acordo com o MPF, Diogo de Gregori era responsável por redigir minutas de contratações, aditivos e termos de referência, além de realizar tratativas quanto aos pagamentos a serem feitos pela fundação de apoio.