Pais se reúnem com escola de Porto Alegre após invasão de adolescente

Pais se reúnem com escola de Porto Alegre após invasão de adolescente

No dia seguinte da entrada, um banheiro feminino trazia uma mensagem de que alguém voltaria armado

Correio do Povo

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Um grupo de pais e mães e alunos esteve reunido na manhã desta segunda-feira com a direção do Colégio Maria Imaculada, na avenida Padre Cacique, em Porto Alegre, para tratar da segurança na instituição, após a entrada nas dependências de um adolescente que não estuda no local. No dia seguinte, a parede de um banheiro feminino trazia uma mensagem de que alguém voltaria armado nesta terça-feira. 

O advogado do estabelecimento de ensino, Ricardo Bertelli, informou que “estão sendo adotadas medidas para reforçar a segurança”. Ele citou a contratação de segurança privada permanente; a ampliação do número de funcionários no pátio da escola e capacitação em processo de seleção e contratação; uso de catracas; e identificação de acesso de veículos. Já a Brigada Militar, através do 1º BPM, esteve presente no turno de entrada desta manhã, visando trazer tranquilidade à comunidade escolar.

Um dos integrantes do grupo de pais e mães confirmou a presença da vigilância privada no começo da manhã desta segunda-feira, mas disse que os seguranças permaneceram apenas no período de entrada. Ele disse que os vigilantes devem atuar por cerca de dez dias na escola. Após a reunião com a direção, afirmou que o sistema de catraca, instalado há mais de dois anos, será ativado para fazer o controle de ingresso dos alunos do ensino médio nos prédios.

“Ficou em aberto a questão da educação infantil, que fica na parte superior da escola”, avaliou, citando que dois funcionários da escola ficam permanentemente no acesso pela rua lateral. A volta obrigatória do uso do uniforme também está sendo tratada. “Estamos nos articulando, criamos um grupo específico para tratar dessa questão da segurança da escola e vamos insistir com a escola para que providências que realmente surtam efeito”, enfatizou o pai de aluno. “A escola pediu para nós um tempo para se organizar”, resumiu.

Na semana passada, a direção do Colégio Maria Imaculada adiantou que, em análise prévia, ambos os casos não teriam relação, já que o adolescente invasor não foi visto pelas câmeras de segurança invadindo o banheiro. Ao menos uma denúncia foi feita na 20ª DP, mas o caso foi encaminhado à Divisão Especial da Criança e do Adolescente (Deca) da Polícia Civil.


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