Patrulha Maria da Penha atendeu cerca de 18 mil mulheres em 2016
Programa foi criado pela BM em 2012, sendo pioneiro no país
publicidade
“Monitoramos os casos atendidos”, observou a oficial, acrescentando que as mulheres são orientadas para serem atendidas nos serviços municipais e estaduais disponíveis nas redes de assistência social e psicológico, entre outros serviços, onde “ela pode se socorrer e buscar apoio”. De acordo com a capitã Clarisse Heck, as mulheres “raramente voltam a ser vítima de violência doméstica e familiar”.
A oficial observou que a Patrulha Maria da Penha fiscaliza também as medidas protetivas de urgência. Ela entende que muitos feminicídios foram evitados com a atuação da BM. “No momento em que é constatado que a vítima foi agredida e o agressor está no local, ele é preso e levado à delegacia” lembrou. A capitã Clarisse Heck revelou ainda que a ideia é cada vez mais ampliar a atuação da Patrulha Maria da Penha nas cidades gaúchas.
Presente na abertura do evento, o Chefe do Estado Maior BM, coronel Júlio Cesar Rocha Lopes, parabenizou a unidade. “É um trabalho diferenciado, de qualidade, de muita abnegação, de extremo profissionalismo e dedicação”, declarou. Segundo ele, as atividades das patrulhas devem ser incrementadas. “Além de salvar vidas, vocês estão salvando famílias, cidadãos, cidadãs, comunidades e fazendo um serviço que muitas vezes ninguém quer fazer”, destacou.
“As vítimas enxergam em vocês a salvação de suas vidas”, enfatizou o oficial. “Enquanto uma mulher precisar, estaremos lá”, assegurou o coronel Júlio Cesar Rocha Lopes, referindo-se à atuação da BM na prevenção contra a violência doméstica e familiar.