PC desmantela grupo que lucrava R$ 1 milhão por mês com tráfico de cocaína em Porto Alegre e região

PC desmantela grupo que lucrava R$ 1 milhão por mês com tráfico de cocaína em Porto Alegre e região

Operação White Box apreendeu armas e desmontou laboratórios de drogas

Marcel Horowitz

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Foi deflagrada nesta terça-feira a Operação White Box, tendo como alvo um grupo que movimenta aproximadamente R$ 1 milhão por mês via tráfico de cocaína. As diligências da Polícia Civil ocorreram em Porto Alegre, Canoas, Campo Bom, Charqueadas, Nova Santa Rita e Arroio do Sal. Foram cumpridas 55 medidas cautelares, sendo efetuadas 13 prisões preventivas e uma prisão em flagrante.

Conforme foi apurado pelo Correio do Povo, um dos presos é um traficante conhecido como Gabiru. Apontado como líder do bando, ele foi capturado em um condomínio no entorno da Arena do Grêmio, no bairro Humaitá, na zona Norte de Porto Alegre. Ele e os outros investigados seriam integrantes de uma facção com base no Vale do Sinos.  

A ação contou com 50 policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco), além do apoio da Brigada Militar e do canil do Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc). 

Um laboratório de fabricação de drogas foi descoberto, resultando na apreensão de cocaína e insumos utilizados na mistura, além de balanças de precisão e outros matérias. Também foi apreendido um fuzil, duas pistolas calibre 9 milímetro de uso restrito, um revolver calibre .38 e dinheiro em espécie. 

O delegado Gustavo Bermudes, titular da Draco de Canoas, conta que, além de vender, o grupo também produzia cocaína. A droga seria exportada da Bolívia e Peru, ingressando no território nacional pela fronteira do Paraguai. "Antes dessa operação, já tínhamos descoberto outros dois laboratórios de produção de cocaína. Hoje prendemos as lideranças e apreendemos diversas armas, além de dinheiro", destacou Bermudes, que comandou a ofensiva.


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