Pelo menos oito atiradores participaram do ataque em Gravataí, diz delegado
Felipe Borba informou que dois criminosos podem ser identificados por câmeras de segurança
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Dentro da investigação, o delegado Felipe Borba disse que está ouvindo testemunhas e sobreviventes para entender como desenrolou-se o ataque. “Os disparos iniciaram na rua e principalmente em direção ao grupo de pessoas que estava reunida na festa”, afirmou, acrescentando que os tiros foram registrados na esquina das ruas Edu Chaves e Eurico Lara.
Apesar de avaliar que se trata de uma guerra entre facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas, Felipe Borba ainda não sabe a motivação para o ataque e também se os atiradores tinham um alvo específico ou apenas pretendiam disparar contra quem estava na festa. “Vamos verificar todas as vítimas e traçar um perfil. A dinâmica completa vai depender da investigação”, frisou, observando ainda que existem informações sobre um revide no local, igualmente com tiros, para tentar repelir o ataque.
Sobre os dois veículos usados pelos atiradores, sendo um Chevrolet Captiva e um Ford Ka, o titular da DPHPP de Gravataí confirmou que ambos estão sendo periciados. O local onde os dois veículos foram abandonados, na parada 76 no bairro Rincão da Madalena, forneceu uma pista sobre os autores. “Não descartamos a participação de pessoas de outras cidades , mas acreditamos que seja uma facção bem atuante em Gravataí”, revelou.
Sobre a nota dos Bala na Cara, rechaçando o envolvimento no crime, o delegado recordou que “em nenhum momento foi apontado que seria a facção deles responsável pelo ato” e quer desocbrir “wurm promoveu essa desgraça” na cidade.