Penitenciária Estadual de Canoas I ganha 188 novas vagas com ampliação

Penitenciária Estadual de Canoas I ganha 188 novas vagas com ampliação

Nova galeria comporta 23 celas coletivas, com oito apenados em cada, além uma para quatro detentos com deficiência

Correio do Povo

Pecan I tem agora capacidade total para 581 presos

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A obra de ampliação da Penitenciária Estadual de Canoas I (Pecan I) foi inaugurada na manhã desta sexta-feira pela Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS) e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Com investimento de R$ 13 milhões, a expansão da casa prisional possibilitou a criação de 188 vagas para o regime fechado.

Houve ainda melhorias também na área de trabalho dos apenados, no pórtico e na área de espera de visitantes. A nova galeria comporta 23 celas coletivas de oito vagas e mais uma para pessoas com deficiência, com quatro vagas. Isso amplia de 393 para 581 a capacidade total da Pecan I, representando um acréscimo de aproximadamente 47% das vagas.

Fruto do investimento do programa Avançar nos Sistemas Penal e Socioeducativo, a obra começou no fim de janeiro deste ano e cumpriu o prazo de cinco meses para sua conclusão. A ampliação total foi de 2.766,93 metros quadrados, com a construção de seis oficinas de trabalho, uma sala de ferramentaria, cobertura de acesso, uma sala de espera de visitas e uma galeria, além da instalação de um aquecedor de água.

O secretário de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo, Mauro Hauschild, observou que “a obra de ampliação da Penitenciária de Canoas é o coroamento de uma semana em que dias melhores chegam ao processo de recuperação de pessoas para a nossa sociedade”. Segundo ele, o Complexo da Pecan confirma o seu perfil de cumprimento de pena em um novo patamar, em que se agrega o tratamento penal em saúde, educação e, principalmente, em trabalho”.

Já o superintendente da Susepe, José Giovani Rodrigues de Souza, ressaltou que “estamos entregando 188 vagas qualificadas, numa penitenciária que já é uma referência em trabalho prisional, possibilitando o resgate da cidadania da pessoa presa, podendo ela voltar à sociedade numa condição melhor”.

“Estamos reafirmando o que levamos muito tempo para conquistar, a ampliação de um espaço de trabalho diferenciado, um investimento com alto retorno à sociedade, porque através do tratamento penal nos tornamos um exemplo para todo o sistema penal do RS, assim como para o Brasil”, destacou a diretora da Pecan I, Magda Rosane Pires.


Foto: Luís André / Palácio Piratini


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