Perícia analisa Kombi usada em latrocínio de policial
André Klein Ferreira foi morto na última terça-feira, em Canoas
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Os peritos utilizaram equipamentos de última geração como Luminol e luz forense para tentar identificar materiais biológicos no veículo. O objetivo dos testes técnicos, segundo o delegado responsável pelo caso Eduardo de Moraes, é identificar novas provas. “Queremos conseguir obter mais provas para dar um bom desfecho nesse caso”, afirmou.
Durante os testes, foram identificadas manchas nos bancos da Kombi, que reagiram com a aplicação da luz. As marcas foram retiradas junto ao tecido dos bancos e devem ser analisadas em laboratório. No entanto, os peritos suspeitam que o veículo tenha sido lavado com um produto que contenha cloro, o que dificultou a identificação dos fluídos.
Três suspeitos estão foragidos
Dos quatro homens envolvidos no crime, apenas um foi preso. Outros três indivíduos, que já foram identificados, estão foragidos e tiveram a prisão preventiva decretada. A pena vai de 20 a 30 anos de prisão. “Reunimos todos os policiais para as buscas. A melhor alternativa para os envolvidos nesse momento é a apresentação a polícia”, ressaltou o delegado.
Durante a ação dos criminosos, o policial civil conseguiu atingir dois homens mesmo estando baleado. Um deles foi para o hospital e, logo em seguida, foi preso. O outro atingido pelo tiro fugiu no veículo, que tem placa de Balneário Arroio do Silva, em Santa Catarina (SC). “Com dois baleados dentro da Kombi esperávamos encontrar mais marcas de sangue”, observou Moraes. O trabalho dos peritos segue nesta terça-feira.