PF deflagra operação para combater fraude contra idosos no RS

PF deflagra operação para combater fraude contra idosos no RS

Ação cumpre mandados em Alvorada, Cachoeirinha, Canoas e Sapucaia

Jéssica Moraes / Rádio Guaíba

Ação cumpre mandados de busca e apreensão, prisão e condução coercitiva em Alvorada, Cachoeirinha, Canoas e Sapucaia

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, a Operação Multifaces II visando a desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes praticadas contra aposentados. Quarenta policiais cumprem oito mandados de busca e apreensão, três mandados de prisão e oito de condução coercitiva nos municípios de Alvorada, Cachoeirinha, Canoas e Sapucaia do Sul.

A investigação, que começou em março, descobriu indícios da atuação do grupo na falsificação de documentos para praticar estelionato em instituições financeiras e diversos estabelecimentos comerciais. Os criminosos acessavam indevidamente sistemas oficiais e conseguiam informações pessoais das vítimas. Com os dados, eles falsificavam documentos e abriam contas bancárias. A partir disso, contratavam empréstimos, planos de telefonia, sacava valores de benefícios previdenciários e adquiriam mercadorias no comércio. O prejuízo estimado até o momento é de aproximadamente R$ 200 mil reais.

A organização criminosa também fornecia documentos falsos, como Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e de identidade (RG) para outras quadrilhas e para foragidos da Justiça. Além disso, o grupo falsificava e vendia certificados escolares e atestados médicos.

Até o momento foi identificada a atuação da quadrilha em crimes praticados nas cidades de Porto Alegre, Rio Pardo, Soledade, Alvorada, São Jerônimo, Santo Antônio da Patrulha, Taquara, Viamão, Imbé, Charqueadas, Osório e Tubarão (SC).

A Polícia Federal também investiga o uso de documento falso por dois advogados da organização criminosa, que teriam apresentado comprovante de residência falso à Justiça Federal para amparar o pedido de liberdade provisória de preso. O cumprimento das ordens judiciais tem a participação de servidores da ANATEL e de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS). 

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