PF deflagra Renitência, nova fase da Operação Pecúlio, em Foz do Iguaçu
Ação mira esquema de desvio de recursos públicos
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Também foram detectados indícios de que laudos de exames de diagnóstico, em especial produzidos no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, seriam elaborados por pessoa não habilitada, gerando risco potencial à saúde de pacientes.
Policiais Federais cumprem seis mandados de prisão, sendo três prisões preventivas e três prisões temporárias, e doze ordens de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara Federal de Foz do Iguaçu. A operação recebeu o nome Renitência em razão da obstinação de alguns agentes públicos em se valerem do cargo exercido para cometer ilícitos penais, ainda mais depois das ações repressivas do Estado quanto às condutas descortinadas nas fases anteriores da Pecúlio.
Outras fases Investigações anteriores da Operação Pecúlio revelaram que um esquema dos plantões médicos fictícios envolveram uma empresa credenciada junto à Prefeitura de Foz no período entre 2014 e 2015. Valores pagos pelo Tesouro municipal eram "utilizados para complementar a remuneração de agentes públicos". A PF destacou que o esquema era abastecido por "desvio de recursos públicos, com a finalidade de obtenção de vantagens indevidas".