PF deflagra Renitência, nova fase da Operação Pecúlio, em Foz do Iguaçu

PF deflagra Renitência, nova fase da Operação Pecúlio, em Foz do Iguaçu

Ação mira esquema de desvio de recursos públicos

AE

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A Polícia Federal (PF) em Foz do Iguaçu (PR) deflagrou nesta terça-feira a Operação Renitência, oitava fase da Pecúlio. A ação mira um esquema de desvio de recursos públicos. Em nota, a Federal informou que as investigações, realizadas em conjunto ao Ministério Público Federal, em Foz, apontam que o esquema seria capitaneado por um dos vereadores da atual legislatura da Câmara Municipal - e contaria com pelo menos um servidor da Fundação Municipal da Saúde que estaria agindo de forma a direcionar contratações públicas.

Também foram detectados indícios de que laudos de exames de diagnóstico, em especial produzidos no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, seriam elaborados por pessoa não habilitada, gerando risco potencial à saúde de pacientes.

Policiais Federais cumprem seis mandados de prisão, sendo três prisões preventivas e três prisões temporárias, e doze ordens de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara Federal de Foz do Iguaçu. A operação recebeu o nome Renitência em razão da obstinação de alguns agentes públicos em se valerem do cargo exercido para cometer ilícitos penais, ainda mais depois das ações repressivas do Estado quanto às condutas descortinadas nas fases anteriores da Pecúlio.

Outras fases Investigações anteriores da Operação Pecúlio revelaram que um esquema dos plantões médicos fictícios envolveram uma empresa credenciada junto à Prefeitura de Foz no período entre 2014 e 2015. Valores pagos pelo Tesouro municipal eram "utilizados para complementar a remuneração de agentes públicos". A PF destacou que o esquema era abastecido por "desvio de recursos públicos, com a finalidade de obtenção de vantagens indevidas".

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