PF investigará se atirador tinha envolvimento com terroristas
Carta deixada por Wellington Menezes de Oliveira será estudada pelos policiais
publicidade
• Leia mais sobre o massacre
A intenção da Polícia Federal era investigar o computador de Wellington. No entanto, a prova foi encontrada destruída na casa do atirador, em Sepetiba, na zona Oeste.
Entenda o caso
Por volta das 8h de quinta-feira, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona Oeste do Rio de Janeiro, entrou no local após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra.
Armado com dois revólveres calibre 38, ele invadiu uma sala de aula no primeiro andar e outra no segundo, e fez vários disparos contra estudantes que assistiam às aulas. Duas adolescentes baleadas, uma delas na cabeça, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. Na rua Piraquara, a 160 metros da escola, elas foram amparadas por um bombeiro. O sargento Márcio Alexandre Alves, 38 anos, seguiu rapidamente para a escola e atirou contra o abdome do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada entre o segundo e o primeiro andar, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.
Com ele, havia uma carta em que anunciava que cometeria o suicídio. O ex-aluno fazia referência a questões de natureza religiosa, pedia para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento, queria ser enterrado ao lado da sepultura da mãe e ainda pedia perdão a Deus.
Os corpos dos estudantes e do atirador foram levados para o Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio de Janeiro, para serem reconhecidos pelas famílias. Os velórios e os enterros são realizados a partir de hoje.
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil concluiu a perícia na escola no início da noite de quinta-feira. Um inspetor responsável pela análise disse que o assassino deve ter atirado de maneira aleatória contra os alunos.
As informações são do R7