PGE e PC se reúnem para trocar informações sobre a fraude das próteses
Inquérito policial foi aberto na metade do ano para investigar suposto esquema
publicidade
As denúncias envolvem empresas, escritórios de advocacia e médicos que montaram o suposto esquema para burlar a Justiça, inclusive falsificando laudos e documentos a fim de obter liminares obrigando o Estado a fornecer próteses e órteses sem a devida necessidade e com preço acima da média.
Em 2014, a PGE passou a atentar para o fato de que vinham sendo ajuizadas ações semelhantes contra o Estado e o IPE, envolvendo os mesmos médicos e advogados, e solicitando cirurgias com valores sempre acima de R$ 100 mil – até 20 vezes maiores que o preço de mercado. A PGE listou 65 processos com essas características, sendo 18 com origem em Porto Alegre e 47 pelo interior gaúcho, sobretudo em Gravataí, Canoas e Rio Grande.
Na quinta-feira, o presidente da OAB/RS, Marcelo Bertoluci, procurou a PGE para se informar do que já foi apurado até agora. Comissões a médicos e dentistas eram supostamente repassadas pelos distribuidores de próteses e implantes em cinco Estados, incluindo o Rio Grande do Sul. No ofício, Bertoluci pede os nomes de escritórios de advocacia envolvidos no caso.