PM acusado de matar Leandro Lo já havia agredido uma mulher em 2020 no litoral de São Paulo

PM acusado de matar Leandro Lo já havia agredido uma mulher em 2020 no litoral de São Paulo

Tenente Henrique Velozo foi idealizador de projeto contra violência doméstica e condenado por agredir outro policial militar

R7

Lutador conquistou oito títulos mundiais

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O policial militar Henrique Velozo, suspeito de atirar no lutador de jiu-jítsu Leandro Lo e matá-lo, foi acusado de agredir uma mulher em Caraguatatuba, no litoral paulista, em fevereiro de 2020.

Segundo informações da SSP (Secretaria da Segurança Pública), o caso foi registrado como lesão corporal pela Delegacia de Caraguatatuba e como calúnia no 2º Distrito Policial de São Sebastião, também no litoral. "Na ocasião, as partes envolvidas na ocorrência não ofertaram representação criminal", informou em nota.

Em 2019, o tenente idealizou um projeto da corporação, chamado Segunda Força, que tinha como objetivo ensinar artes marciais a mulheres para que pudessem se defender em episódios de violência doméstica. Na ocasião, ele afirmou que decidiu aliar os conhecimentos de defesa pessoal à inteligência emocional: "Entendi que isso poderia aprimorar a defesa".

O caso

Henrique Velozo passou por audiência de custódia na segunda-feira (8) no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste da capital, e o juiz entendeu que ele devia permanecer preso pela morte do lutador. O tenente foi encaminhado para o presídio Romão Gomes.

Leandro Lo teve morte cerebral confirmada após ter sido baleado na cabeça pelo PM durante um show no Esporte Clube Sírio. Segundo a mãe da vítima, Fátima Lo, o tenente, por ser lutador de jiu-jítsu, conhecia Leandro. Os familiares de Leandro suspeitam que Henrique tinha a intenção de provocar a vítima e agiu de forma premeditada.


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