PM da reserva admite ter feito disparos contra homem morto na PUCRS

PM da reserva admite ter feito disparos contra homem morto na PUCRS

Homem alegou legítima defesa ao tentar ajudar outro militar a imobilizar Rafael Giovane da Silva

Correio do Povo

Homem alegou legítima defesa ao tentar ajudar outro militar a imobilizar Rafael Giovane da Silva

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Um policial militar da reserva assumiu os disparos contra Rafael Giovane da Silva, 26 anos, na última quinta-feira, no prédio 50 do campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). O policial se apresentou com advogado, nesta terça-feira, na 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP), onde prestou depoimento e confirmou a autoria dos tiros contra a vítima. Em seguida, foi liberado.

Conforme o delegado Rodrigo Reis, o policial aposentado – que não é funcionário da universidade – alegou legítima defesa. O policial iria se encontrar com o filho, que é segurança da instituição. Durante o trajeto, o PM tentou falar com um colega também da reserva que estava no local. E se deparou com Silva, que tentou tomar a sua arma. "O PM deu um primeiro tiro de alerta para o chão, mas o rapaz tentou tirar a sua arma uma segunda vez. Foi quando ele efetuou os disparos", explicou.

A Polícia Civil ressalta que alguns pontos da investigação ainda precisam ser esclarecidos. "Não sabemos quem o deteve inicialmente e se houve presença de outras pessoas", salientou. Reis destaca que o policial colaborou com as investigações: "Ele não antecedentes criminais e se apresentou e entregou a arma do crime. Por isso não vejo motivos para pedir a sua prisão preventiva".

A Polícia confirma ainda que Silva já havia sido detido no campus, no dia anterior, por praticar algum crime dentro da instituição. No entanto, foi liberado no mesmo dia. "O que a vítima fazia no local ninguém sabe. Dependemos de depoimentos de outras testemunhas da segurança", explicou o delegado.

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