PM da reserva admite ter feito disparos contra homem morto na PUCRS
Homem alegou legítima defesa ao tentar ajudar outro militar a imobilizar Rafael Giovane da Silva
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Conforme o delegado Rodrigo Reis, o policial aposentado – que não é funcionário da universidade – alegou legítima defesa. O policial iria se encontrar com o filho, que é segurança da instituição. Durante o trajeto, o PM tentou falar com um colega também da reserva que estava no local. E se deparou com Silva, que tentou tomar a sua arma. "O PM deu um primeiro tiro de alerta para o chão, mas o rapaz tentou tirar a sua arma uma segunda vez. Foi quando ele efetuou os disparos", explicou.
A Polícia Civil ressalta que alguns pontos da investigação ainda precisam ser esclarecidos. "Não sabemos quem o deteve inicialmente e se houve presença de outras pessoas", salientou. Reis destaca que o policial colaborou com as investigações: "Ele não antecedentes criminais e se apresentou e entregou a arma do crime. Por isso não vejo motivos para pedir a sua prisão preventiva".
A Polícia confirma ainda que Silva já havia sido detido no campus, no dia anterior, por praticar algum crime dentro da instituição. No entanto, foi liberado no mesmo dia. "O que a vítima fazia no local ninguém sabe. Dependemos de depoimentos de outras testemunhas da segurança", explicou o delegado.