PM mantém cerco à Rocinha após prisão do traficante Nem

PM mantém cerco à Rocinha após prisão do traficante Nem

Chefe do tráfico na favela do Rio foi encontrado no porta-malas de um carro

AE

Chefe do tráfico na favela foi preso nesta madrugada

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A comunidade da Rocinha, na zona Sul do Rio de Janeiro, continuava cercada por policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar na manhã desta quinta-feira, após a prisão de Antonio Francisco Bonfim Lopes, o "Nem", de 35 anos, chefe do tráfico na favela. Os policiais dão continuidade à operação iniciada ontem para prender comparsas do criminoso que tentarem fugir antes da ocupação para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

Todas as 13 pessoas presas entre ontem e hoje permanecem na carceragem da Superintendência da Polícia Federal do Rio e podem ser transferidas para um presídio ainda hoje. "Nem" foi capturado, no início da madrugada desta quarta-feira, quando deixava a favela escondido no porta-malas de um Corolla preto.

Três homens estavam dentro do veículo. Um deles afirmou aos policiais ser o cônsul do Congo, outro disse que era funcionária do consulado, já o terceiro seria o advogado do traficante. O suposto diplomata se recusou a sair do carro para ser revistado alegando imunidade.

Os policias, que faziam uma blitz na região e já haviam parado vários carros, disseram que iriam acompanhar o veículo até a sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), que fica na Praça Mauá, na zona portuária, região Central. No caminho, o motorista do Corolla parou o veículo junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, próximo ao Clube Naval, onde o trio ofereceu cerca de R$ 30 mil aos PMs em troca da liberação de todos. O porta-malas do carro foi então aberto e o traficante, encontrado. O criminoso e os demais ocupantes do Corolla foram levados para a sede da PF.


Veja a prisão de "Nem"

                                 


Clima é de tranquilidade na Rocinha

                                   

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