PM morto durante cerco a assaltantes em Putinga é sepultado em Vespasiano Corrêa
Baleado em fogo amigo Geferson Rosolen é primeira vítima fatal em combate da corporação em 2017
publicidade
Após a morte de Rosolen, Brigada Militar e Polícia Civil deram início às investigações para apurar o caso de “fogo amigo” ocorrido durante as buscas a criminosos que assaltaram o Sicredi e o Banrisul, na tarde de ontem, em Putinga. Em meio à escuridão, mata fechada e tempo instável, o PM e o agente da Civil Renan Gonçalves, de 29, trocaram tiros ao não se reconhecerem. Ambos pensaram, ainda, terem deparado com bandidos, refugiados na região.
O policial militar acabou baleado e morreu quando era levado ao hospital. Já Gonçalves ficou ferido na perna e segue hospitalizado. Ele fazia buscas em uma viatura discreta. Nesta quinta, lideranças da Segurança Pública lamentaram o incidente ocorrido, como o secretário estadual da Segurança Pública, Cezar Schirmer, o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Andreis Silvio Dal’Lago, e o chefe de Polícia Civil, delegado Emerson Wendt.
As buscas à quadrilha que atacou as duas agências bancárias foram mantidas na região. Barreiras foram montadas em pontos estratégicos de Putinga. Na quarta-feira, um suspeito de integrar a quadrilha foi capturado, provavelmente, prestes a resgatar outros cinco. Houve a apreensão de um Ford Ka. O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) já confirmou que o grupo criminoso é oriundo de Caxias do Sul.