PMs acusados de execução em cemitério ficarão presos

PMs acusados de execução em cemitério ficarão presos

Mulher presenciou o crime no interior de São Paulo e denunciou policiais

AE

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Os policiais militares Felipe Daniel Silva e Ailton Vital da Silva, acusados de assassinar um rapaz no cemitério de Ferraz de Vasconcelos (SP), ficarão presos durante o julgamento do processo. A 16ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou o pedido de liberdade provisória para os acusados na terça-feira.

Em março, o MP ofereceu denúncia contra os policiais Ailton Vital da Silva e Filipe Daniel Silva, da 4ª Companhia do 29º Batalhão, por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima). Eles estão no Presídio Militar Romão Gomes.

Segundo a denúncia, os policiais teriam assassinado Dileone Lacerda de Aquino, em 12 de março deste ano, no cemitério Parque das Palmeiras. Eles foram presos graças à denúncia de uma mulher que presenciou o crime e acionou o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Os dois foram denunciados e estão sendo processados pela 2ª Vara Judicial de Ferraz.

Em seu voto contra o habeas corpus, o relator do pedido entendeu que a prisão dos suspeitos foi decretada com base na necessidade de preservação da ordem pública, além do fato de estar evidenciada a gravidade do delito.

Testemunha deixa programa de proteção

A mulher que testemunhou a suposta execução desistiu de participar do Programa de Proteção às Testemunhas (Provita), da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania. Ela disse que se sentia segura apenas com a escolta feita pela Polícia Militar.

A Secretaria de Justiça e da Defesa da Cidadania informou que a testemunha pode voltar a ser atendida pelo programa a qualquer momento.

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