PMs investigados por suspeita de estupro dentro do Central são afastados
Diretor confirmou não ter conhecimento de algum caso semelhante ocorrido na penitenciária
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O oficial explica que o caso não configurou flagrante, o que explica a necessidade de apuração do ocorrido. O IPM também depende da perícia feita nas provas entregues pela vítima, incluindo preservativos supostamente usados no ato sexual. Gayer também relata que a defesa do preso externou que a intenção dele é permanecer detido na Cadeia Pública, mas a decisão final depende da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre. “Temos que ver a melhor circunstância para ele e para o presídio”, disse o tenente-coronel.
O diretor confirmou, ainda, não ter conhecimento de algum caso semelhante ocorrido na penitenciária. Gayer confirmou que, se for comprovada a culpabilidade, os dois soldados podem perder a função pública em definitivo. A Polícia Civil vai conduzir um inquérito criminal, em paralelo à investigação militar.
O caso
O detento registrou queixa de estupro contra dois PMs, relatando que as agressões ocorreram na noite de quinta-feira, na Capital. O boletim de ocorrência foi gerado na 11ª Delegacia de Polícia, na madrugada de sexta.
O apenado alegou à Polícia Civil que dois brigadianos o obrigaram a sair de uma das galerias e entrar em uma sala. Na sequência, o preso disse ter sido coagido a fazer sexo oral na dupla.
Além disso, no registro, o detento relata ter sido agredido e ameaçado para não contar o que havia ocorrido. O autor da denúncia sustenta ainda que outros presos da galeria presenciaram o fato.