Polícia apreende mais de R$ 500 mil em Viamão

Polícia apreende mais de R$ 500 mil em Viamão

Quatro pessoas foram presas em flagrante nos bairros Santa Cecília e Tarumã

Correio do Povo

Presos em flagrante vão responder por contrabando, porte de arma de fogo e lavagem de dinheiro

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O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil desferiu um duro golpe na facção criminosa de tráfico de drogas que atua no Vale do Sinos, atingindo as finanças de um de seus “braços’ que estava voltado ao contrabando de cigarros paraguaios e que incluía um esquema de lavagem de dinheiro.

Em uma operação iniciada na segunda-feira em Viamão, a equipe do delegado Rafael Pereira apreendeu R$ 552 mil em dinheiro e mais de 52 mil dólares em uma residência de um condomínio de luxo no bairro Tarumã. Os agentes recolheram ainda os automóveis importados Porsche Cayenne e Land Rover, além de um caminhonete Chevrolet S10 e dois caminhões baús. A ação também resultou na descoberta de 1,1 mil caixas de cigarros contrabandeados, cada uma contendo 50 pacotes de dez maços, bem como de uma espingarda.

Segundo o delegado Rafael Pereira, quatro criminosos foram presos em flagrante, sendo um paranaense com cidadania paraguaia, um argentino e dois gaúchos. “Eles tinham uma empresa aberta com aparência de licitiude, tendo um laranja como sócio. A casa dele, no bairro Santa Cecília, é de uma pobreza, mas ele era dono do Porsche e de uma conta com movimentação de cerca de R$ 200 mil”, revelou.

O dinheiro do contrabamdo de cigarro passava pela lavagem de dinheiro através da compra de bens, como veículos e imóveis. “O paranaense é o elo com a facção. Todo o dinheiro apreendido seria pago para ele. que era responsável por remeter as cargas de cigarro, armas e drogas para cá. Já o argentino preso com a companheira gaúcha atuava também como contrabandista”, disse.

O delegado Rafael Pereira afirmou que “a facção viu que o contrabando de cigarros é mais seguro e rende mais dinheiro”.

Conforme ele, qualquer mercadinho no Vale dos Sinos que venda cigarros paraguaios só pode comercializar uma única marca fornecida pela organização criminosa. “É um monópolio de vendas”, sintetizou.

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