Polícia Civil apura morte de enfermeira atingida pelo próprio veículo em Gravataí

Polícia Civil apura morte de enfermeira atingida pelo próprio veículo em Gravataí

Atropelamento de Elizandra Pereira Cunn ocorreu na sua residência no loteamento rural Palermo

Correio do Povo

Após esmagar vítima, Tracker chocou-se de ré contra um outro carro

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A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Gravataí, sob comando da delegada Fernanda Generali, investiga o caso do atropelamento e morte da enfermeira Elizandra Pereira Cunn, 41 anos, pela própria Chevrolet Tracker Premier, ocorrido no final da tarde desse domingo na residência dela e do companheiro na rua Vitor Hugo, no loteamento rural Palermo.

A versão apresentada pelo companheiro dela, de 49 anos, é de que “a vítima estava atrasada, entrou no carro e engatou a ré, mas o freio de mão estava puxado”. Conforme a delegada, ela não teria conseguido “desengatar o freio de mão e chamou o namorado para desengatar”

“Ele teria desengatado sem ver que a ré estava acionada e aí o carro começou a andar. Ele pediu para a vítima pisar no freio e ela teria se enganado e pisado no acelerador. O carro se moveu e prensou ela contra a parede. Ela estaria com o corpo parcialmente fora do veículo nesse momento e foi arrastada pela porta aberta, sendo prensada entre a porta do veículo e o portão/muro da casa”, relatou a titular da Deam. A Tracker prosseguiu de ré e colidiu ainda contra o outro veículo, um Peugeot 307, na rua.

Ferida gravemente, a enfermeira chegou a ser socorrida e encaminhada pelo Hospital Dom João Becker, onde faleceu durante atendimento médico. Policiais militares do 17º BPM foram inicialmente mobilizados na ocorrência.

“A equipe da Deam acompanhou as diligências ontem e buscou testemunhas, imagens, etc…A versão do suspeito é de que teria sido um acidente causado pela própria vítima. Como ninguém presenciou o fato, vamos depender da prova pericial que será elaborada”, explicou a delegada Fernanda Generali. O Instituto-Geral de Perícias foi acionado.

Sem filhos, a enfermeira Elizandra Pereira Cumn trabalhava no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Ela já tinha perdido os pais devido à Covid-19. O relacionamento com o companheiro já durava cerca de 15 anos.


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