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Polícia Civil conclui inquérito e indicia 21 pessoas na operação Waterfall em Viamão

Organização criminosa foi investigada por extorsão e agiotagem, movimentando R$ 1 milhão por mês

Ação ocorreu dia 08 de dezembro de 2021 com 70 medidas judiciais | Foto: PC / Divulgação / CP Memória

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Viamão concluiu e remeteu o inquérito da operação Waterfall ao Poder Judiciário. A investigação conduzida pelo delegado Eduardo Limberger do Amaral indiciou 21 pessoas pela prática dos crimes de organização criminosa, extorsão, lavagem de dinheiro, roubo e usura pecuniária, entre outros.

A operação Waterfall foi desencadeada no dia 8 de dezembro de 2021 com o cumprimento de 70 medidas judiciais, entre prisões preventivas, prisões temporárias, mandados de busca e apreensão, constrição patrimonial e bloqueio de ativos. O trabalho investigativo apurou a atuação de organização criminosa que movimentava cerca de R$ 1 milhão por mês, principalmente, a partir de extorsão e agiotagem. No dia 29 de abril deste ano, uma segunda fase da ação foi desencadeada.

“O esquema criminoso oferecia empréstimos a juros excessivos e, com o inadimplento, a vítima era submetida a cobranças extorsivas, sendo forçada, inclusive, a transferir bens móveis e imóveis para os criminosos. Os valores amealhados pelo grupo eram investidos em empresas e utilizados para a compra de casas e carros de luxo”, explicou o delegado Eduardo Limberger do Amaral.

Durante a apuração, formalizada em mais de 1,5 mil páginas, foram presos 18 investigados, bloqueados da organização criminosa mais de R$ 6 milhões em patrimônio e apreendidos cinco veículos de luxo, como um Porsche Macan avaliado em mais de R$ 300 mil.

O delegado Eduardo Limberger do Amaral destacou que a investigação, além de desarticular a sistemática empregada pela organização criminosa para operacionalizar as extorsões, também buscou asfixiar o grupo com a sua descapitalização, tendo, ainda, como objetivo garantir eventual reparo econômico às vítimas do esquema criminoso.

Correio do Povo