Polícia Civil de Caxias do Sul faz ação contra grupo de estelionato e falsificação de documentos

Polícia Civil de Caxias do Sul faz ação contra grupo de estelionato e falsificação de documentos

Organização criminosa lesou empresas em R$ 1,5 milhão e faturou ao menos o dobro, cerca de R$ 3 milhões, com a venda dos produtos nas redes sociais

Correio do Povo

Houve o cumprimento de 17 ordens judiciais sob comando da Draco

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A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Caxias do Sul deflagrou ao amanhecer desta sexta-feira a operação Lacerta com o objetivo de desmantelar uma associação criminosa especializada no crime de estelionato e falsificação de documentos públicos e privados. Segundo o delegado Luciano Righês Pereira, o grupo suspeito lesou em empresas em aproximadamente de R$ 1,5 milhão e faturou ao menos o dobro, cerca de R$ 3 milhões com a venda dos produtos.

A investigação apurou que a organização criminosa especializou-se em efetuar compras de produtos com alto valor agregado em grandes redes de lojas do país para posterior revenda a interessados. Os suspeitos se utilizavam de perfis falsos em redes sociais para negociar esses produtos. “Isso gerou um prejuízo milionário em diversas empresas do país”, observou o delegado Luciano Righês Pereira. Durante um ano de trabalho investigativo, a equipe da Draco de Caxias do Sul realizou inúmeras diligências que confirmaram a conduta delitiva dos integrantes do grupo.

Houve o cumprimento de 17 ordens judiciais, sendo sete mandados de prisão preventiva e outros dez mandados de busca e apreensão nos bairros Serrano, Jardim Iracema e Jardim Eldorado, em Caxias do Sul, bem como na cidade de São Marcos. Oito suspeitos foram detidos. Painéis solares, telefones celulares, bebidas, material de academia, quadriciclos, caixas de água, material de escritório, bicicletas, máquinas de lavar, geladeiras e televisores foram recolhidos na ação.

A ação mobilizou em torno de 50 policiais civis, todos da 8º Delegacia de Polícia Regional do Interior (8ª DPRI). “Outros grupos praticantes da mesma modalidade criminosa estão sendo monitorados e sofrerão as sanções penais no momento oportuno”, adiantou o delegado Luciano Righês Pereira.


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