Polícia Civil desarticula telentrega de drogas comandada por detentos na Serra gaúcha
Ações ocorreram em Gramado e no Presídio Estadual de Canela
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A Polícia Civil desarticulou, nesta sexta-feira, um esquema de telentrega de drogas na Serra Gaúcha. O efetivo da ofensiva contou com agentes de Gramado, Canela, São Francisco de Paula e Nova Petrópolis. De acordo com a investigação, os suspeitos eram liderados por detentos no sistema prisional.
Foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva, sendo quatro em Canela, no Presídio Estadual, e também em Gramado. Ocorrem ainda diligências de busca e apreensão, nas duas cidades. Três alvos permanecem foragidos.
A ação em Gramado ocorreu no bairro Mato Queimado, também conhecido como “Toca da Onça”. Foram apreendidas 96 porções de cocaína e cadernos de anotações, além de um veículo, que era usado na telentrega de drogas. Um homem foi preso.
"As ações policiais no combate a facções e na desarticulação de pontos tráfico são prioridades para mantermos a segurança do município. O foco é também enfraquecer os delitos patrimoniais, que ocorrem no contexto do crime organizado”, afirmou a titular da DP de Gramado, delegada Fernanda Aranha.
Antes disso, diligências foram efetuadas no Presídio Estadual de Canela. A ação foi realizada em conjunto com a Polícia Penal, através do Grupo de Intervenção Rápida (Gir) da 7ª Região Penitenciária.
A operação contou com 50 agentes e ocorreu após investigações da DP de Canela, sob comando do delegado Vladimir Medeiros, responsável pelas investigações, informou que a Polícia Civil de Canela, que revelaram a participação de presos em articulações do tráfico na Serra.
Oito celas foram alvo de buscas. As apreensões somaram 32 telefones celulares, 22 carregadores, 29 chips, 24 cabos, sete baterias e mais de R$ 1,5 mil. Também localizados dois comprimidos de ectasy, além de porções de cocaína e maconha. Parte dos ilícitos estava escondido dentro do piso das celas.
"A apreensão é considerada uma das maiores já realizadas no interior do Presídio Estadual de Canela. Mesmo já estando presos, os criminosos seguem sendo investigados para que lhes sejam aplicadas novas penas”, destacou o delegado Vladimir Medeiros.
