Polícia Civil desbarata rede de jogo do bicho em Erechim
Vinte pessoas foram detidas por conta da contravenção
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Segundo o delegado titular da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), Gustavo Vilasbôas Ceccon, durante a Operação Madagascar, foram apreendidos computadores, banners, blocos de apostas e de anotações, livros, telefones e uma quantia financeira considerável.
Pelo menos 20 pessoas, entre elas uma menor, foram detidas e encaminhadas para a DPPA, onde assinaram Termo Circunstanciado para responder em liberdade pela contravenção de jogo do bicho. Um homem, apontado como o responsável por uma central de arrecadação de apostas foi preso em flagrante por aliciamento de menor e encaminhado ao Presídio Estadual de Erechim. Natural de Marau, ele não teve o nome divulgado, mas a suspeita é de que atendia toda a região.
A central de arrecadação funcionava no centro da cidade, em um local na primeira quadra da rua Torres Gonçalves, ao lado de um supermercado. No local, a polícia encontrou cinco funcionários, entre eles a adolescente. O local era monitorado por câmeras. Além da central os policiais fecharam outros 14 pontos de apostas e agora será investigado por uma eventual lavagem de dinheiro. Conforme o delegado Ceccon, foram três meses de investigação até que a Operação Madagascar fosse desencadeada.
“A contravenção do jogo do bicho tem que ser combatida, pois serve de suporte para organizações criminosas, alimenta o tráfico e serve de suporte para a corrupção, às vezes chegando aos níveis mais altos do Brasil”, enfatizou o policial. Para o delegado Regional de Polícia, Gerson Fraga, a operação foi considerava um sucesso.