Polícia Civil descobre e fecha fábrica clandestina de placas automotivas em Alvorada

Polícia Civil descobre e fecha fábrica clandestina de placas automotivas em Alvorada

Veículos eram roubados sob encomenda e depois tinham sinais identificadores adulterados

Correio do Povo

Houve o recolhimento de dezenas de placas automotivas e documentos falsificados, tarjetas, insumos e maquinários

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Uma fábrica clandestina de placas automotivas e de clonagem de veículos roubados foi “estourada” na manhã desta quarta-feira pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil em Alvorada. A operação ocorreu no bairro Jardim Algarve. As investigações, que duraram oito meses, foram conduzidas pela Delegacia de Roubos de Veículos do Deic, sob comando dos delegados Rafael Liedtke e Marco Guns.

Os mandados judiciais, somando 12 mandados de busca e apreensão, foram cumpridos em Alvorada, Porto Alegre, Canoas e Viamão, além da Lagoa da Conceição, na Ilha de Florianópolis, em Santa Catarina. Houve o recolhimento de duas motocicletas, dezenas de placas automotivas e documentos de porte obrigatório falsificados, tarjetas, maquinários e insumos utilizados para produção das placas e adulteração de numerações dos veículos roubados. Três prisões foram efetuadas.

A organização criminosa é investigada por roubos de veículos na Capital e Região Metropolitana, adulteração de sinais identificadores como placas modelo Mercosul, receptação, uso de documentos falsos e porte ilegal de armas.

Segundo os delegados Rafael Liedtke e Marco Guns, o trabalho investigativo começou quando os agentes prenderam um criminoso, de 37 anos, com extensa ficha, com um veículo de placas clonadas que trafegava em Viamão. O carro havia sido roubado em Porto Alegre. Na ocasião, os policiais civis recolheram também placas automotivas falsificadas, tarjetas, lacres de placas e ferramentas para adulteração de sinais identificadores.

O trabalho investigado foi aprofundado e apurou a existência de um verdadeiro esquema criminoso no qual os veículos eram roubados sob encomenda. Depois ocorria a clonagem desses automóveis subtraídos, sendo adulterados os sinais identificadores e falsificadas as placas modelo Mercosul. Os lucros auferidos seriam divididos por todos integrantes da organização criminosa de acordo com a tarefa realizada por cada um deles.

Em Florianópolis, a operação teve apoio da Delegacia de Roubo de Veículos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil de Santa Catarina, coordenada pelo delegado Rodrigo Bortolini.


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