Polícia Civil desencadeou, em média, 2,6 operações por dia em 2017

Polícia Civil desencadeou, em média, 2,6 operações por dia em 2017

Foram 45,12% a mais do que no ano anterior

Correio do Povo

Balanço de 2017 foi divulgado nesta quarta-feira

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O número de operações da Polícia Civil subiu 45,12% no ano passando, saltando de 656 em 2016 para 952 em 2017. Em média, foram desencadeadas 2,6 operações por dia no ano passado. Um dos reflexos das ações é o aumento em 10,68% no número de prisões, passando de de 13.301 em 2016 para 14.722 em 2017. Já a taxa de elucidação dos crimes, com procedimentos remetidos à Justiça, ficou em 75,27% no ano passado. Já o sequestro judicial de bens e dinheiro totalizou mais R$ 67.,43.522,63 no período.

Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira pelo Chefe de Polícia Civil, delegado Emerson Wendt, com a presença do secretário estadual da Segurança Pública, Cezar Schirmer, e de toda a cúpula da instituição. “Temos de ter orgulho da nossa Polícia Civil. Destaco o profissionalismo, a competência e qualidade do trabalho policial que tem sido extremamemnte positivo”, avaliou Cezar Schirmer. “No RS, o crime não compensa”, enfatizou.

Segundo o Chefe de Polícia Civil, delegado Emerson Wendt, as operações policiais são deflagradas contra uma vasta área criminal, como o tráfico de drogas, roubos e furtos de veículos e homicídios, entre outros crimes. De acordo com ele, as ações são o resultado do trabalho investigativo qualificado realizado pelos delegados e agentes. Além de combater o crime, as operações têm por objetivo a descapitalização de organizações criminosas, visando atingir o patrimônio adquirido de forma ilegal por esses grupos criminosos. Na sua opinião, o maior número de operações foi, sem dúvida, um dos fatores que mais contribuiu para o êxito no aumento de números de prisões, apreensões e inquéritos concluídos com elucidação, como mostram os números.

Um indicador que teve aumento expressivo e que reflete na diminuição da criminalidade no Rio Grande do Sul relaciona-se aos presos por mandados de prisão pela instituição. No ano de 2017 foram 6.798, um acréscimo de 1.271 em relação ao ano anterior, uma porcentagem de 23%. Além disso, pode-se destacar que quanto à recaptura de foragidos houve um acréscimo de 12%, sendo 1984 presos em 2016 e 2.222, em 2017. Os flagrantes elaborados pela Polícia Civil – 22.555 – também tiveram um acréscimo de 1,33%, em relação ao ano anterior em que foram 22.259.

Foram remetidos ainda ao Poder Judiciário 283.979 procedimentos policiais com elucidação de crimes, uma diferença de 14.881, o que significa um aumento de 5,53% em relação ao ano anterior. A taxa de elucidação dos procedimentos policiais remetidos à Justiça, em 2017, foi de 75,27%.

Quanto à apreensão de drogas houve um aumento na maioria delas, sendo a apreensão de LSD recordista, com um índice de 67,28% a mais do que no ano anterior, seguida pela apreensão de ecstasy, com 33,87%, crack, com 10,41% e maconha, com 5,40%. Somente de LSD, a Polícia Civil apreendeu durante o ano de 2017 mais de 8.600 pontos, sendo 1334 apenas em outubro. Em novembro do ano passado, foram apreendidos 3.479 comprimidos de ecstasy, o maior número do ano, que finalizou com 18.386 comprimidos apreendidos. Durante 2017 foram apreendidos quase 300kg de crack e mais de dez toneladas de maconha.

Observou-se, em 2017, uma redução de 4,21% no número de ocorrências policiais, pois em 2016 foram 1.457.531 registros e em 2017 1.396.195. Ainda que o registro de ocorrências tenha diminuído, houve um aumento no registro de ocorrências através da Delegacia Online, em 2016, do total de ocorrências, 10,62% foi pela Internet, já em 2018 o percentual foi de 15,32%, o que representa um aumento de 38,21%.

De acordo com o Chefe de Polícia, delegado Emerson Wendt, todos estes indicadores estão sendo avaliados pela Chefia de Polícia e os critérios para a definição de operações policiais serão discutidos para que novas ações sejam deflagradas ao longo de 2018, sempre visando excelência no combate à criminalidade. Já estão previstas operações policiais para o combate dos mais diversos crimes, entre eles, homicídio, tráfico de drogas, exploração sexual, contra o consumidor e lavagem de dinheiro. Todo o trabalho da instituição no combate ao crime deverá ser reforçado com o ingresso dos novos policiais brevemente. O concurso para Escrivão e Inspetor, cujas inscrições encerraram no último dia 19, contou com 44.238 inscritos preliminarmente.

O secretário Cezar Schirmer destacou a atuação da Polícia Civil e a sua evolução constante como instituição. “São números que comprovam a excelência dos serviços prestados à sociedade gaúcha. Uma corporação que cumpre o seu papel e desenvolve ações que transcendem em muito as suas atribuições primordiais”.

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