Polícia Civil detém jovens suspeitos de matarem homem em discussão de trânsito em Canoas

Polícia Civil detém jovens suspeitos de matarem homem em discussão de trânsito em Canoas

Crime ocorreu na noite de 13 de maio deste ano na cidade.

Correio do Povo

Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) investiga o caso

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Agentes da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Canoas, coordenados pelo delegado Arthur Hermes Reguse, prenderam preventivamente os jovens suspeitos de assassinarem um homem durante discussão no trânsito ocorrida na noite de 13 de maio deste ano na cidade. Em depoimento, ambos os agressores, 22 e 24 anos, sem antecedentes, alegaram evasivamente que apenas agiram em legítima defesa e que a vítima teria iniciado as agressões.

Imagens gravadas por populares mostram os dois jovens agredindo a vítima, de 57 anos, a socos e chutes. Ela tentou ainda fugir, mas foi contida e agredida covardemente, sendo atingida na cabeça por diversos golpes. Nos vídeos é possível ouvir os populares pedindo socorro e pedindo para que parassem com as agressões.

A vítima foi hospitalizada em estado grave sendo entubada e permanecendo na UTI por 13 dias, mas não resistiu e teve óbito. O laudo de necropsia apontou como causa morte “trauma cranioencefálico”, com fraturas na lateral da cabeça.

Segundo o titular da DPHPP de Canoas, é acentuado “o dolo de matar dos agressores presos eis que, nas imagens colhidas, a vítima está a todo tempo tentando se desvencilhar dos socos e chutes desferidos pelos autores”. Para o delegado Arthur Hermes Reguse, “não prospera a legítima defesa, uma vez que os agressores estão em superioridade numérica contra um homem já por eles dominado e espancado com muita violência”.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) se manifestou no mesmo sentido, requerendo as prisões dos dois envolvidos, as quais foram decretadas pelo Poder Judiciário.

Segundo o diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Mario Souza, “as prisões dos investigados são importantíssimas para garantia da ordem pública, eis que não é admissível que uma corriqueira discussão no trânsito acabe por ceifar a vida de um pai de família de modo brutal”.  


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