Polícia Civil divulga número de telefone para denúncias sobre suspeitos de matar policial em assalto

Polícia Civil divulga número de telefone para denúncias sobre suspeitos de matar policial em assalto

Homens que participaram da ação ainda não foram identificados

Correio do Povo

Polícia investiga o caso como latrocínio (roubo seguido de morte)

publicidade

A Polícia Civil divulgou na manhã desta segunda-feira o telefone 197 para o repasse, mesmo sob anonimato, de qualquer informação que auxilie a identificar e localizar os criminosos que mataram o policial aposentado Elton Martins Bangel, 52 anos, durante assalto na manhã de sábado no estacionamento das lojas Taqi, na avenida Assis Brasil, em Porto Alegre. O caso é investigado pelo delegado Leandro Cantarelli, substituto da 12ª Delegacia de Polícia.

A equipe da delegacia examina as imagens das câmeras de monitoramento da loja, tanto do interior do prédio quanto do estacionamento, onde aconteceu o latrocínio (roubo seguido de morte), além das existentes no entorno da loja. Para elucidar o crime, a Polícia ouvirá os depoimentos da esposa da vítima e dos funcionários e clientes que haviam sido rendidos pelos ladrões armados que haviam invadido a loja.

• Morte de policial aposentado é investigada como latrocínio

Bangel foi até o estabelecimento para comprar um colchão. Ele estava junto com a esposa e o filho. Ao serem abordados pelos criminosos, ainda no carro, o policial civil aposentado foi retirar a criança da cadeirinha no banco traseiro do veículo e acabou sendo baleado três vezes, sendo dois disparos no peito e um no braço. A arma dele foi levada pelos criminosos que fugiram em seguida e teriam embarcardo em um Honda City, de cor branca.

O sepultamento sob forte comoção ocorreu na manhã de domingo no cemitério Jardim da Paz. Cerca de 250 pessoas compareceram ao enterro. Elton Martins Bangel ingressou na Polícia Civil no final da década de 80 e se aposentou no ano passado, tendo atuado em vários órgãos como Departamento Estadual de Investigações Criminais, Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico e Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. Ele também era professor de matemática.

Em nota, a Polícia Civil manifestou o “mais profundo pesar” pelo falecimento”. Assinada pelo Chefe de Polpicia Civil, delegado Emerson Wendt, a nota lembrou que o policial “era um profissional muito responsável e admirado pelos colegas” e considerou uma “perda irreparável”.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895