Polícia Civil faz nova operação contra facção que expulsava moradores de condomínio em Viamão

Polícia Civil faz nova operação contra facção que expulsava moradores de condomínio em Viamão

Houve apreensão de fuzil, pistola, espingarda, revólver, munições, drogas, touca ninjas e coletes balísticos

Correio do Povo

Ação com 21 ordens judiciais ocorreu no bairro Augusta

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Uma facção criminosa que expulsava moradores de um condomínio residencial popular no bairro vila Augusta, em Viamão, foi alvo novamente nesta quarta-feira da Polícia Civil. A segunda fase da operação Quimera foi deflagrada ao amanhecer pela 2ª DP, sob comando do delegado Julio Fernandes Neto.

Houve o cumprimento de 21 ordens judiciais de busca e apreensão. Um traficante foi preso com porções de maconha, cocaína e crack, além de um fuzil calibre 556, espingarda calibre 12, uma pistola calibre nove milímetros, um revólver calibre 38, cerca de 40 munições, uma faca, um telefone celular, três toucas ninjas e um colete balístico.

A investigação já dura três anos, foram mapeados e identificados os principais operadores de quatro organizações criminosas que controlam o tráfico de drogas em Viamão, com ênfase na utilização de um condomínio de habitação popular para operacionalização do tráfico de drogas. "Destaca-se que no mês de fevereiro deste ano, a síndica do condomínio em questão foi presa em flagrante por tráfico e associação ao tráfico de drogas. O fato foi levado ao conhecimento do juízo, mas não foi considerado suficiente para deferimento", observou. 

A primeira fase da operação Quimera foi realizada no dia 23 de outubro de 2020. Na ocasião, os agentes da 2ª DP de Viamão prenderam 17 traficantes durante o cumprimento de 33 mandados de busca e apreensão e de outros 27 mandados de prisão. 

Conforme o delegado Julio Fernandes Neto, um total de 126 integrantes das organizações criminosas já foram indiciados e representadas 126 prisões preventivas deles, bem como a execução de cerca de 260 ordens de busca e apreensão no periodo. "Os 126 indiciados foram denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) pelo crime de integrar organização criminosa, que também firmou os pedidos cautelares feitos na conclusão do inquérito policial", disse.


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