Polícia Civil faz operação contra o tráfico de drogas em São Sepé
Ao menos 15 traficantes já foram presos na ação contra uma facção criminosa que atua na região
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A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira a operação Adicto para combater o tráfico de drogas na cidade de São Sepé. Ao menos 15 traficantes já foram presos preventivamente na ação contra uma facção criminosa que atua na região. Houve o cumprimento de 42 ordens judiciais, sendo 13 mandados de prisão e 26 mandados de busca e apreensão, além de três sequestros de veículos.
As ordens judiciais foram executadas nos bairros Bairro Tatsch, Santo Antônio, Pontes, Londero, Kurtz, Vitória, Santos, Centro, São Francisco, em São Sepé, além da Cadeia Pública de Porto Alegre e do Presídio Regional de Bagé. Uma espingarda, uma garrucha, um revólver, munições, maconha, crack, telefones celulares e dinheiro foram recolhidos.
Segundo a delegada Carla Dolores Castro de Almeida, a investigação começou em janeiro deste ano. “Apurou-se que uma facção criminosa da Região Metropolitana possui representantes no município, sendo que buscou consolidar-se na cidade de São Sepé, mesmo após as operações Tentáculos I e II em 2019, Tele Pó e Errático em 2021 e Reprise em 2022”, explicou.
“A facção criminosa almeja o domínio do território para comércio de substâncias entorpecentes de origem ilícita no município de São Sepé e região. Para tanto, realizam a cooptação de traficantes, arregimentando-os para integrarem a facção” acrescentou. “Também enviam outros membros da Região Metropolitana, pertencentes à referida facção, para realizarem a traficância em todas as suas modalidades: armazenamento, distribuição, comércio, controle e fiscalização das atividades criminosas junto aos traficantes locais”, complementou.
“Toda essa logística é traçada e determinada por dois apenados, os quais encontram-se presos na Cadeia Pública de Porto Alegre e no Presídio Regional de Bagé, sendo estes considerados lideranças da facção da Região Metropolitana, em São Sepé”, observou a delegada Carla Dolores Castro de Almeida. A maioria dos suspeitos já possui antecedentes por tráfico de drogas e outros crimes como homicídio, tráfico, associação para o tráfico, roubo, furto, porte e posse ilegal de arma de fogo, receptação, lesão corporal, ameaça, desacato e dano.
A operação Adicto teve apoio do Canil do 2° Batalhão de Polícia de Choque (2º BPChq) de Santa Maria, da Brigada Militar.