Polícia Civil inaugura a primeira Delegacia de Pessoas Desaparecidas do Rio Grande do Sul

Polícia Civil inaugura a primeira Delegacia de Pessoas Desaparecidas do Rio Grande do Sul

Em 2020, foram registradas 1.349 ocorrências de desaparecidos em Porto Alegre

Sidney de Jesus

Inaugurada a Delegacia de Pessoas Desaparecidas em Porto Alegre, onde, em 2020, 1.349 ocorrências foram registradas

publicidade

Investigar o desaparecimento de maiores de idade ocorridos em Porto Alegre. Com esse propósito, a Polícia Civil inaugurou, na manhã desta quinta-feira, a primeira Delegacia de Polícia de Investigação de Pessoas Desaparecidas.

A cerimônia, que aconteceu de forma virtual em razão da pandemia do coronavírus, teve a participação da chefe de Polícia, delegada Nadine Anflor, da diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Vanessa Pitrez, entre outras autoridades.

A nova delegacia terá como responsável a delegada Roberta Mariana Bertoldo da Silva, que já era responsável pela investigação de desaparecidos, na 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DPHPP). Com a criação do novo órgão a Polícia Civil passa a dar um foco específico a esse tipo de caso. 

“Somente no ano passado, foram registradas 1.349 ocorrências de desaparecidos na Capital. São casos que vão desde pessoas que se ausentam por vontade própria, deixando seus familiares angustiados, a homicídios, em que não se encontra o corpo”, revelou a delegada Roberta Mariana Bertoldo.

“A partir de agora, casos de pessoas desaparecidas deixam de ser tratados num setor da Delegacia de Homicídios e passam para um órgão especializado, sem necessidade de dividir atenção com outras investigações", analisou a chefe de Polícia, delegada Nadine Anflor, que aposta no sucesso da nova equipe, composta pela delegada e cinco agentes.

Já para a diretora do DHPP, delegada Vanessa Pitrez, o novo órgão pretende avançar, também, no uso de ferramentas inovadoras que permitam à sociedade colaborar na localização de pessoas, por meio do repasse ágil e fácil de informações às autoridades.

“Ainda vem sendo alinhado convênio com o Ministério Público Estadual para uso compartilhado de um sistema integrado de informações sobre pessoas desaparecidas no Brasil, que permitirá à Polícia Civil do Rio Grande do Sul se integrar na articulação com vários órgãos e agentes públicos em torno de uma política nacional de descoberta de paradeiros”, enfatizou.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895