Polícia Civil investiga assassinato de militar em crime passional em Porto Alegre

Polícia Civil investiga assassinato de militar em crime passional em Porto Alegre

Corpo de sargento do 8º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado do Exército Brasileiro foi encontrado dentro de veículo incendiado no bairro Belém Novo, na zona Sul da Capital

Correio do Povo

Suspeito do crime, ex-companheiro da atual namorada da vítima, foi preso pelos agentes do DHPP

publicidade

O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, coordenado pelo delegado Mario Souza, investiga as circunstâncias do assassinato de um sargento do 8º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado do Exército Brasileiro, ocorrido na noite dessa sexta-feira em Porto Alegre. O corpo carbonizado da vítima, de 23 anos de idade, estava no banco traseiro de um Ford Fiesta. 

O automóvel foi incendiado na estrada Francisca de Oliveira Vieira, no bairro Belém Novo, na zona Sul da Capital. O  1º Batalhão de Bombeiros Militar (1º BBM) foi acionado na ocorrência, além do efetivo do 21º BPM em um primeiro momento. Nas buscas, o suspeito, de 32 anos, foi detido pelos policiais militares na estrada do Barro Vermelho, no bairro Restinga. Ele apresentava queimaduras nas mãos que sofreu ao atear fogo no automóvel.

Acionada depois, a equipe do DHPP compareceu no local. A investigação é conduzida pela 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DPHPP), delegado Marcus Viafora. A causa da morte do militar será conhecida somente com os laudos periciais. 

O suspeitos, que conhecia o sargento, não aceitava o fim do relacionamento ocorrido há seis meses e teria o atraído para uma emboscada. A namorada do militar informou a existência de desavenças com o ex-companheiro e o mesmo já teria ameaçado a vítima. Ainda no dia anterior, os dois teriam combinado de se encontrar na noite de sexta-feira.

"Esse caso, até o momento pelo que foi apurado, se deu em um cenário de crime passional. Foi um crime que surgiu de uma desavença de uma relação interpessoal entre duas pessoas, que a princípio se conheciam", declarou o diretor do DHPP, delegado Mário Souza, na manhã deste sábado à reportagem do Correio do Povo. "É um crime no contexto passional. As investigações vão continuar a cargo da 4ª DPHPP para apurar eventuais outras situações", enfatizou.  

Foto: PC / Divulgação / CP


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895