Polícia Civil investiga quadrilha que adulterava e vendia veículos como se fossem legais

Polícia Civil investiga quadrilha que adulterava e vendia veículos como se fossem legais

Agentes da DP de Esteio prenderam três suspeitos em Canoas e Gravataí

Correio do Povo

Dois telefones celulares, duas máscaras e documentos foram apreendidos

publicidade

Uma quadrilha que adulterava e vendia veículos furtados ou roubados como se fossem legais está sendo alvo da DP de Esteio, sob comando da delegada Luciane Bertoletti. Três integrantes do grupo criminoso, sendo um homem e um casal, foram presos na manhã desta quinta-feira em uma ação realizada em Canoas e Gravataí. Dois telefones celulares, duas máscaras e documentos foram apreendidos.

Ao longo de seis meses de investigação, os agentes constataram que o líder do grupo criminoso adquiria os veículos furtados ou roubados, ocultando-os para que os comparsas adulterassem os sinais identificadores no chassi, vidros, motor e placas, bem como para que emitissem documentação falsa, como carteira nacional de habilitação e certificado de registro e licenciamento do veículo.

Com o veículo clonado, os criminosos anunciavam em aplicativos de venda e, quando apareciam interessados, mostravam os veículos e davam prosseguimento aos trâmites com documentação falsa.

Segundo o trabalho investigativo, a quadrilha atuava em todo o Rio Grande do Sul e faz parte de uma organização criminosa especializada na receptação e adulteração de sinais identificadores de veículos, além da falsificação de documentos públicos.

“A maioria dos veículos mais novos e caros, como utilitários e esportivos, eram vendidos adulterados para terceiros de boa fé, a última vítima só ficou sabendo que comprou um veículo adulterado na hora de fazer a vistoria no DetranRS”, observou a delegada Luciane Bertoletti.

Já o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), delgado Mario Souza, explicou que “o objetivo dessa ação é diminuir a prática de roubos e furtos de veículos contra os trabalhadores e, ainda, impossibilitar que veículos adulterados entrem no mercado como se fossem bens lícitos”. 


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895