Polícia Civil irá abrir inquérito para apurar uso de cocaína no Central

Polícia Civil irá abrir inquérito para apurar uso de cocaína no Central

Vídeo mostra uma verdadeira festa com a droga dentro do presídio em Porto Alegre

Correio do Povo

Vídeo mostra presos cheirando cocaína dentro da Cadeia Pública de Porto Alegre

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Por determinação da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Polícia Civil irá abrir um inquérito para apurar o tráfico de drogas e o uso de celulares em presídio. A ação foi desencadeada depois da divulgação de um vídeo no qual detentos da Cadeia Pública de Porto Alegre, antigo Presídio Central, aparecem cheirando cocaína. As imagens foram captadas pelos próprios presos e acabaram no comando da Brigada Militar.

Em nota, a SSP cobrou esclarecimentos sobre o caso: “Os envolvidos nas gravações, no consumo e no tráfico, a entrada de celulares e de drogas, bem como as circunstâncias, o local e a data do ocorrido ainda não estão claras e precisam ser investigadas imediata e profundamente”.

Também na nota, o secretário Cezar Schirmer classificou como “inaceitáveis, provocativas e acintosas a conduta dos presos”. Em 1 minuto e 49 segundos de vídeo, ao menos 12 detentos aparecem usando a droga. Atrás deles, está uma fila de presos em uma das galerias do Central.



• Nota da SSP
O secretário Cezar Schirmer determinou à Polícia Civil a abertura de inquérito policial para apurar o tráfico de drogas e o uso de celulares em presídio gaúcho, em virtude da divulgação nas redes sociais de um vídeo onde presos consomem cocaína, supostamente em um estabelecimento prisional do Estado.

O procedimento será instaurado junto às medidas administrativas que já estão sendo adotadas pela Brigada Militar e pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).

Os envolvidos nas gravações, no consumo e no tráfico, a entrada de celulares e de drogas, bem como as circunstâncias, o local e a data do ocorrido ainda não estão claras e precisam ser investigadas imediata e profundamente.

O secretário classificou como inaceitáveis, provocativas e acintosas a conduta dos presos. Schirmer ainda destacou que este tipo de fato é decorrente de décadas de omissão e aceitação do Poder Público a este tipo de comportamento e lembrou fatos idênticos ocorridos em governos anteriores, especialmente em 2014.


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