Polícia Civil prende quatro envolvidos em tentativa múltipla de homicídio em São Leopoldo
Houve a apreensão de ao menos R$ 40 mil em dinheiro, duas pistolas calibre nove milímetros, dois revólveres calibre 38, um revólver calibre 32 e 206 munições
publicidade
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de São Leopoldo esclareceu o atentado ocorrido no dia 21 de abril deste ano no bairro Santos Dumont, quando quatro pessoas foram baleadas e feridas. Uma das vítimas da tentativa múltipla de homicídio foi inclusive um bebê, de um ano de idade, atingido na cabeça.
Na manhã desta quarta-feira, os policiais civis, sob comando do delegado André Serrão, deflagraram a operação Vindicta e cumpriram dez mandados de busca e apreensão e outros quatro mandados de prisão temporária nas cidades de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estância Velha, Portão e Sapiranga.
Quatro executores do crime foram detidos. Ao menos R$ 40 mil em dinheiro, duas pistolas calibre nove milímetros, dois revólveres calibre 38, um revólver calibre 32, um total de 206 munições, quatro telefones celulares, três máquinas de cartões, uma faca esportiva, uma máscara, três pen drives e dois cadernos de anotações foram recolhidos.
Segundo o titular da DPHPP de São Leopoldo, o atentado ocorreu quando as vítimas estavam sentadas em frente de uma residência, na rua 1. Dois indivíduos se aproximaram e efetuaram diversos disparos em direção a elas.
Um dos atiradores portava duas armas e apenas ele teria dado os tiros, enquanto o cúmplice ficou distante e portava uma espingarda, como se estivesse fazendo a “segurança” da ação criminosa. A dupla fugiu depois em um veículo, tipo hatch, de cor branca.
Vítimas e testemunhas relataram que momentos antes do fato um Fiat Toro, de cor prata, estava circulando pelo local como se estivesse procurando por alguém. O alvo dos tiros seria um indivíduo, cujos dois mandantes do ataque acreditavam ser o responsável pela morte de um irmão deles em confronto com policiais militares no dia 8 de fevereiro de 2017.
O delegado André Serrão observou também que não teria sido a primeira vez que os irmãos teriam tentado contra a vida das vítimas. Além dos mandantes que são irmãos, a investigação identificou também que os executores tem relação de parentesco de cunhado e de primo com eles.
