Polícia combate exploração sexual infantil na região das Missões
Operação foi deflagrada em três cidades do Rio Grande do Sul
publicidade
De acordo com a titular da Delegacia do Departamento Estadual da Criança e Adolescente (Deca), a delegada Elaine Schons, a investigação começou ainda em novembro de 2015 a partir de requisição judicial para apuração de exploração sexual de adolescentes. Na época, o alvo da Polícia Civil era uma pessoa de nome Eva, que deu origem ao nome da ofensiva de hoje.
Após quatro meses de monitoramento através de interceptações telefônicas, os policiais descobriram o envolvimento de 15 jovens, entre 13 e 17 aos, vítimas de exploração sexual na região das Missões. Uma operação inicial foi deflagrada no dia 27 de janeiro em uma casa que servia como ponto de prostituição. Na ocasião, a dona da residência e um homem, que oferecia programa com as meninas, foram presos. Outras duas prisões ocorreram no dia 17 de fevereiro, quando os policiais flagraram em um motel um cliente com uma adolescente de 13 anos. Ele e o responsável pelo estabelecimento foram detidos.
Ao longo da investigação, a Polícia Civil identificou as mães que exploravam as próprias filhas, a proprietária de uma casa noturna e mais cinco homens, todos alvos da operação Fruto Proibido.