Polícia conclui segunda etapa da reconstituição do sumiço de Amarildo

Polícia conclui segunda etapa da reconstituição do sumiço de Amarildo

Ajudante de pedreiro desapareceu em julho no Rio de Janeiro

Agência Brasil

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A Polícia Civil concluiu na madrugada desta segunda-feira uma nova reconstituição para tentar esclarecer o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Souza, no Rio de Janeiro. Ele foi visto pela última vez no dia 14 de julho, após ser levado por policiais militares para uma averiguação na sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul.

A segunda reconstituição começou por volta de 20h30min de domingo, quando o carro da UPP deixou a localidade conhecida como Largo do Boiadeiro, na Rocinha, sendo conduzido por um policial militar, cuja identidade não foi revelada, e por um perito. Policiais militares e funcionários do Ministério Público (MP) também participaram dos trabalhos.

O titular da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio, delegado Rivaldo Barbosa, responsável pelo caso, acompanhou toda a reconstituição. Ele informou que a polícia trabalha com duas linhas de investigação: que Amarildo teria sido morto por traficantes e que policiais militares estariam envolvidos no sumiço do ajudante de pedreiro. "Só mesmo após o laudo pericial vamos definir se houve contradições (no depoimento dos policiais) ou não", disse Barbosa.

De acordo com a Polícia Civil, o objetivo da ação foi refazer o trajeto da viatura que levou Amarildo até a sede da UPP naquela noite e depois circulou por cerca de duas horas em outras áreas da cidade, como a zona portuária e a zona sul. O caminho seguido pelo carro foi revelado pelo rádio que funcionava no veículo.

No dia em que o ajudante de pedreiro foi levado para a sede da UPP, as câmeras da unidade policial não estavam funcionando e o GPS da viatura, usada na condução, estava desligado. No início deste mês, a primeira etapa da reconstituição, onde foi refeito na Rocinha todo o trajeto desde a primeira abordagem dos policiais da UPP ao ajudante de pedreiro, durou mais de 16 horas.

Na ocasião, cerca de 100 homens, entre agentes da Polícia Civil, policiais militares e funcionários do Ministério Público refizeram todo o trajeto da condução do ajudante de pedreiro, desde a primeira abordagem. A Polícia Civil divulgou que foi uma das maiores reconstituições já feitas pela corporação.

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