Polícia desmonta cracolândia no morro Santa Tereza, em Porto Alegre
Usuários de drogas se reuniam em acampamento improvisado
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Segundo o sargento Ronaldo Pacheco, da seção de inteligência do 1º BPM, a “cracolândia” funcionava 24 horas por dia há cerca de seis meses, reunindo até 30 usuários de crack que acabavam morando no local. “Eles faziam até fila na entrada da vila para comprar a droga”, relatou, acrescentando que vários deles foram encontrados, sendo identificados e mandados embora. Conforme o sargento, os usuários vinham de toda a parte. Em relação aos traficantes responsáveis pela venda de crack na região, ele preferiu não antecipar o que está sendo feito.
O presidente da Associação de Moradores da Vila Gaúcha, Darci Campos dos Santos, acompanhou a ação. Lembrando que a comunidade é formada por cerca de 1,5 mil famílias, ele espera que o mirante do morro Santa Tereza, além de seu entorno, seja transformado em um efetivo ponto turístico de Porto Alegre, trazendo inclusive mais segurança para a região.
Para o líder comunitário, as melhorias no belvedere, incluindo iluminação, presença de posto da Brigada Militar (BM) e bares, seriam complementadas com a proposta de criação de um parque ecológico na encosta do morro, que fica no terreno da antiga Febem. “Poderiam colocar um teleférico ligando um ao outro”, imaginou.