Polícia estoura cativeiro de taxista sequestrado na tarde desse sábado

Polícia estoura cativeiro de taxista sequestrado na tarde desse sábado

Duas pessoas foram presas, mas polícia acredita no envolvimento de mais pessoas no crime

Correio do Povo

Vítima teria sido torturada, segundo a BM

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A Brigada Militar resgatou um taxista de um cativeiro na madrugada deste domingo em Porto Alegre. A vítima, de 22 anos, estava sendo mantida refém, por cerca de dez horas, em cárcere privado, desde o final da tarde de sábado em uma casa na vila dos Sargentos, na Zona Sul da Capital. Houve agressões e torturas. Dois criminosos foram presos pelos policiais militares, mas existiriam outros envolvidos no crime.

Conforme a BM, a ocorrência teve início, segundo relato da vítima, quando duas jovens embarcaram em seu táxi WV Voyage junto a um shopping na avenida Praia de Belas e Borges de Medeiros, no final da tarde de sábado. Elas pediram uma corrida até a vila dos Sargentos, onde um grupo de criminosos estavam aguardando para rendê-lo e assaltá-lo. O motorista foi amarrado e levado para uma casa, sendo espancado e obrigado até a comer as fezes de um dos bandidos.
Com o táxi Voyage, os criminosos tentaram roubar um veículo no bairro Vila Nova, já na noite de sábado. O táxi foi abandonado estacionado no Beco do Guará, perto da vila dos Sargentos.

Neste período, o proprietário do carro já estava preocupado com o desaparecimento do profissional e, por meio do rastreador, conseguiu localizar e recolher o táxi com um guincho. Na madrugada de domingo, os policiais militares do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) efetuaram a abordaram de um táxi Fiat Siena, com três homens e uma mulher, na região da vila dos Sargentos. Um dos passageiros portava a chave do táxi Voyage, e acabou confessando onde estava o cativeiro do taxista, na rua B, onde um adolescente foi detido como cúmplice. A vítima pode ser libertada e levada ferida para atendimento médico com múltiplas lesões de correntes do espancamento. O local foi isolado para a perícia do Departamento de Criminalística. A Polícia Civil deve investigar o caso que foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (2ª DPPA) e no Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca).

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