Polícia examina crimes cometidos em prédios de luxo desde 2000

Polícia examina crimes cometidos em prédios de luxo desde 2000

Criminosos teriam entrado no condomínio em dois carros nessa segunda-feira

Correio do Povo

Polícia investiga todos os crimes cometidos em prédios de luxo desde 2000

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O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) vai examinar todos os roubos cometidos em condomínios de luxo ocorridos no auge desse tipo de crime no final da década de 2000. O objetivo é obter pistas sobre os autores do ataque ousado na manhã de segunda-feira ao prédio residencial na esquina das ruas Coronel Joaquim Pedro Salgado e Liberdade, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre.

Na memória de antigos policiais civis, por exemplo, está a ação de uma quadrilha que foi responsável por uma série de roubos a prédios residenciais de luxo, além de bancos, casas de câmbio e até carro-forte. Um dos líderes daquele grupo criminoso permanece recolhido na Pasc. O levantamento está sendo feito pela equipe do delegado Joel Wagner, que pretende ainda descobrir se bandidos da época estão foragidos, no regime semiaberto e aberto ou em liberdade nos últimos anos. Nomes de suspeitos serão listados.

O delegado Joel Wagner está ouvindo as vítimas e procura também testemunhas da ação criminosa. Imagens de câmeras de monitoramento do bairro e do próprio edifício, invadido por uma quadrilha armada cujo número de integrantes ficaria entre sete e quinze, estão sendo verificadas. Os agentes do Deic já confirmaram que ingressaram pela garagem dois veículos ao invés de um como suspeitava-se no início. A abertura do portão da garagem indica a possibilidade de uso de um controle remoto clonado ou simplesmente copiado de um equipamento original.

Para o delegado Joel Wagner, três moradores registraram queixa de roubo apesar da informação inicial de que seriam sete imóveis invadidos pelos bandidos. Alguns dos assaltantes estariam com os rostos encobertos e de luvas. Os laudos da perícia feita nos apartamentos roubados estão sendo aguardados pelos policiais civis. No trabalho investigativo está sendo levado em conta também se o prédio residencial passou por obras e recebeu prestadores de serviços nos últimos tempos. A quadrilha teria recebido informações privilegiadas sobre a rotina dos moradores e até de medicamentos que alguns necessitam.

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