Polícia Federal já apreendeu mais de R$ 666 milhões em bens das organizações criminosas no país
No Rio Grande do Sul foram R$ 112 milhões desde o início deste ano
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A Polícia Federal anunciou que bateu o recorde de apreensões de bens que encontravam-se em poder das organizações criminosas, sobretudo que atuam no tráfico de drogas, em todo o país. Até o momento, em 2020, já foram mais de R$ 666 milhões em bens apreendidos. No Rio Grande do Sul, a Superintendência Regional da Polícia Federal contabilizou desde o começo do ano em torno de R$ 112 milhões em bens e valores apreendidos.
A instituição considerou uma marca histórica. As apreensões incluem imóveis, automóveis de luxo, lanchas, aviões, helicópteros e joias, além de bloqueio de contas bancárias e dinheiro em espécie.
Conforme a Polícia Federal, o resultado foi possível com a deflagração de grandes operações de combate ao narcotráfico e ao crime organizado, tendo principalmente como foco a descapitalização patrimonial das organizações criminosas, na prisão de suas principais lideranças e na cooperação policial internacional.
No RS, os R$ 112 milhões em bens e valores apreendidos pela Polícia Federal, retirados de organizações criminosas, podem ser revertidos para a União. Em 2020, a instituição deflagrou 35 operações especiais, entre outras ações, e realizou 370 flagrantes. Houve a apreensão de 11,6 toneladas de drogas, sendo 1,9 tonelada de cocaína e 9,7 toneladas de maconha, além da prisão de lideranças e descapitalização das organizações criminosas.
A Polícia Federal tem 4,5 mil inquéritos policiais em andamento, sendo 2,5 mil instaurados em 2020, no Estado. Apesar das restrições impostas pela pandemia, a PF emitiu 43 mil passaportes, 19 mil registros de armas, sendo 13 mil de novos armamentos, além de deferimento de 1, 1 mil portes para defesa pessoal (cidadão) neste ano.