Polícia foca no reforço das provas contra suspeitos da morte de PM que estão foragidos

Polícia foca no reforço das provas contra suspeitos da morte de PM que estão foragidos

Lei eleitoral impede detenções entre esta quarta-feira e a próxima terça

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

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A Polícia Civil cogita que um dos quatro suspeitos da morte do brigadiano Márcio Ricardo Ribeiro, de 42 anos, ocorrida na última quinta-feira, esteja foragido em Santa Catarina. Parentes do investigado vivem no estado vizinho, confirmou a delegada Áurea Regina Hoeppel. Três estão foragidos. Sem poder prendê-los em função da legislação eleitoral – que restringe as prisões, de hoje até a próxima terça, a casos de flagrante ou condenação, a polícia foca as ações na identificação de provas contra os quatro.

Para a delegada Áurea Braga, a prisão dos suspeitos é uma questão de tempo. Ela destacou que os nomes já estão com a polícia e lembrou que o judiciário já concedeu a prisão temporária do trio foragido a partir do depoimento de um jovem preso no sábado, que confessou o crime e citou os comparsas. Os outros dois homens presos em flagrante logo após o assassinato foram liberados depois da confissão. No depoimento – que durou mais de seis horas – na 6ª Delegacia de Polícia, o jovem confessou o crime e apontou outros três envolvidos na morte do policial militar (PM), que não eram os mesmos que foram presos em flagrante horas após a morte de Ribeiro.

A prisão do sábado ocorreu na Estação Rodoviária de Porto Alegre minutos antes de o investigado embarcar para Mariana Pimentel, na região Metropolitana. A Brigada Militar chegou até ele por uma denúncia anônima. Conforme a delegada Áurea agentes chegaram a fazer um cerco à casa de um dos apontados pelo rapaz, em um bairro em Porto Alegre, próximo da divisa com a Viamão.

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