Polícia gaúcha auxilia na investigação do caso de cárcere privado no Rio
Homem teria fugido com enteada de Porto Alegre e a mantido presa por 17 anos
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“A pedido do delegado do Rio, nós estamos auxiliando a investigação ouvindo algumas testemunhas no Rio Grande do Sul. Não existe inquérito”, explicou a delegada. Nesta quarta-feira, ela ouviu dois familiares do suspeito. No entanto, preferiu não dar detalhes dos testemunhos. Para esta quinta-feira, está previsto o depoimento da mãe da vítima. “Conforme for necessário, nós vamos continuar prestando assistência à polícia do Rio com nosso trabalho aqui. Por enquanto, vamos apenas ouvir as testemunhas e encaminhar as oitivas para o delegado responsável”, detalhou a delegada. Segundo ela, o conteúdo dos depoimentos serão enviados ao Rio ainda nesta semana.
Padrasto teria tido três filhos com a enteada
O caso que mobilizou as polícias fluminense e gaúcha começou em 1995, quando o homem teria raptado a enteada e fugido com ela para o Rio de Janeiro. Lá, ele a manteve em cárcere privado, sem contato social e sem estudo. Além disso, durante esse período, o homem teria cometido abusos sexuais contra a jovem. Das relações, nasceram três crianças - dois meninos e uma menina.
A polícia descobriu o caso depois que a vítima teria ido a uma delegacia do Rio relatar que a filha estava sofrendo abusos. Após prestar depoimento aos investigadores, ela teria confessado ter sido sequestrado e forçada a manter relações sexuais com o padrastro. O homem está preso temporariamente por estupro, cárcere privado e lesão corporal qualificada.