Polícia identifica taxista suspeito de matar motorista em Porto Alegre

Polícia identifica taxista suspeito de matar motorista em Porto Alegre

Homem está com a prisão preventiva decretada, delegado diz que outros envolvidos estão sendo identificados

Correio do Povo

Polícia identifica taxista suspeito de matar motorista em Porto Alegre

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A Polícia Civil identificou o taxista suspeito de matar o motorista de uma Mitsubishi Pajero no final da madrugada de sábado em Porto Alegre. O homem já está com a prisão preventiva decretada e encontra-se foragido. Segundo o delegado Carlo Butarelli, outros dois envolvidos também estão sendo identificados e devem ser igualmente procurados.

Conforme relato de uma adolescente de 14 anos que estava com a vítima no veículo, a perseguição teve início na área central da cidade, na região das casas noturnas conhecidas como “inferninhos”, após uma discussão de trânsito. Em um beco da rua Doutor Idelfonso Pinto, no bairro Santa Tereza, a caminhonete ficou encurralada, sendo então a vítima agredida e baleada. O óbito ocorreu no local.

Conforme o delegado, o pivô da discussão é um quarto taxista que foi preso na tarde desse domingo na avenida do Forte. Pela manhã de domingo, o motorista havia entregue o táxi ao patrão que encontrou a marca de uma batida e, sabendo da história ocorrida no sábado, decidiu entrar em contato com a Polícia Civil. O veículo foi recolhido para a perícia do Departamento de Criminalística. “As batidas que têm são compatíveis com a existente na caminhonete Pajero”, constatou. O taxista admitiu que ocorreu uma discussão e pediu ajuda dos colegas via radiocomunicador, mas negou que tenha depois perseguido a Pajero. “Foi uma discussão banal de trânsito. O motorista da Pajero estava em uma velocidade reduzida na via e o táxi parou atrás e ficou buzinando. Colocaram os carros lado a lado e houve uma discussão e essa batida. Depois, a perseguição”, afirmou o delegado Carlo Butarelli.

O caso está sendo investigado pela 6ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção a Pessoa (6ª DHPP). Além de ouvir depoimentos, os agentes estão procurando câmeras de monitoramento instaladas em prédios comerciais e residenciais ao longo do trajeto em que aconteceu a perseguição, com o objetivo de obter imagens dos táxis atrás da Pajero. Os policiais civis vão examinar também os deslocamentos dos táxis suspeitos através de rastreadores, como GPS, instalados nos veículos. Já a EPTC poderá descredenciar os taxistas envolvidos.

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