Polícia investiga possível morte por envenenamento
Mecânico comeu bombom enviados pelo Correio à irmã de um colega
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Tudo começou quando Fabrício Passarini retirou na agência do Correio de Telégrafos de Viadutos uma encomenda endereçada à sua irmã, Cátia, que reside com ele, mas trabalha durante o dia em Erechim. Fabrício levou a encomenda para seu trabalho em uma mecânica da cidade. Ele então decidiu abrir o pacote que teria no seu interior nove bombons, segundo informações da Brigada Militar de Viadutos. Fabrício então teria consumido dois chocolates e dois colegas de trabalho, Jocimar Bettio e Álvaro Duarte, consumiram um bombom cada um.
A BM não soube precisar, mas apurou que minutos depois Álvaro Duarte começou a passar mal, o mesmo ocorreu com os colegas. Álvaro foi levado por volta das 14h30min ao Hospital Pompéia, de Viadutos, e como o caso agravou-se rapidamente, ele foi transferido para o HC de Erechim. No deslocamento teria sofrido ao menos uma parada cardíaca. Deu entrada no hospital e foi levado para a UTI onde faleceu antes do fim da tarde.
Segundo a BM as primeiras informações colhidas ainda no hospital de Viadutos apontavam para um suposto caso de envenenamento. Fabrício Passarini, irmão de Cátia, para quem a encomenda foi enviada, também passou mal. Ele foi atendido em Viadutos e depois transferido para o Hospital Santa Terezinha, em Erechim. Jocimar Bettio foi atendido em Viadutos e liberado, segundo a BM.
A Brigada Militar de Viadutos disse que a encomenda para Cátia Passarini teria sido postada na última segunda-feira em uma agência dos Correios e Telégrafos de um bairro de Erechim. Há um nome do remetente do pacote, mas a própria BM acredita que pode ser um nome fictício. O caso está com a Delegacia da Mulher de Erechim. A causa oficial da morte de Álvaro Duarte só será confirmada após necropsia a ser realizada em Erechim. A vítima tinha 42 anos, era casado e deixa três filhos.