Polícia investiga se inspetor que matou assaltante trabalhava com família Assis
Delegado afirma que policial não poderia usar aparato estatal para prestar serviço particular
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Questionado se um policial civil pode prestar serviços privados de segurança, o corregedor, delegado Paulo Grillo, comentou que a interpretação do estatuto da categoria é que vai responder. “É obrigação dele agir como policial durante 24h, ou seja, prestar segurança pública. Na minha interpretação, ele não pode usar o aparato estatal para prestar segurança particular”, afirmou Grillo. O procedimento deve esclarecer se o inspetor usou a arma da polícia para matar e se cumpria expediente, de plantão, no horário do crime.
O inspetor e o coordenador da equipe de segurança do empresário serão ouvidos, mas ainda não há data para os depoimentos. A versão do atirador é que o disparo ocorreu em legítima defesa, durante a reação a um assalto. O inspetor trabalha na 3ª Delegacia de Policia de Pronto Atendimento (DPPA). O expediente prevê 24 horas de trabalho e folga nas outras 72 horas.