Polícia investiga se socioeducador morto em frente ao Case era alvo dos atiradores

A Polícia Civil investiga a motivação da execução do agente socioeducador Hadylson Wyldney Nascimento Padilha, 52 anos, que foi balaedo e morto quando saia do trabalho no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) no bairro Canudos, em Novo Hamburgo, no sábado. A vítima e um colega, que não foi ferido, estavam no estacionamento quando houve o ataque ao Case.

O caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Homicídio e Proteção à Pessoa de Novo Hamburgo, sob comando do delegado Rogério Baggio. Uma das dúvidas dos agentes por enquanto é saber se efetivamente a vítima seria o alvo dos atiradores ou foi escolhida de modo aleatório. Os policiais civis acreditam, porém, o ataque deve estar relacionado às atividades na Case, que lida com adolescentes infratores. Hadylson Wyldney Nascimento Padilha estava desde 2001 na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase/RS).

Os atiradores chegaram ao Case em um Volkswagen Voyage, de cor branca. Eles efetuaram rajadas de tiros de calibre 9 milímetros contra o Case, atingindo Padilha. Mesmo baleado, ele conseguiu entrar no seu carro um Nissan March, que acabou colidindo contra uma árvore e um barranco na avenida dos Municípios. Os criminosos abandonaram o Voyage e fugiram em um Renault Logan, que depois foi encontrado incendiado.