Polícia localiza depósito de drogas em Viamão, na região Metropolitana

Polícia localiza depósito de drogas em Viamão, na região Metropolitana

Operação encontrou 91 quilos de maconha dentro de uma residência que funcionava como esconderijo

Correio do Povo

Conforme a Polícia Civil, prejuízo estimado ao crime organizado supera R$ 150 mil

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Após três dias de investigações, a Polícia Civil localizou um depósito de drogas na madrugada desta sexta-feira em Viamão, no bairro Vila Augusta. No local, os policiais encontraram 91 quilos de maconha prontos para distribuição. A partir de denúncias de que um veículo Onix era utilizado para entregar drogas na região Metropolitana, policiais da 1ª Delegacia do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (1ªDIN/Denarc) iniciaram a apuração do caso e identificaram que a residência era utilizada como esconderijo de drogas de uma organização criminosa com sede no Vale dos Sinos. 

De acordo com o delegado Guilherme Dill, que coordenou a operação, as informações apontavam que um casal que fazia a entrega das drogas e outra mulher que morava na residência. “Equipes da 1ªDIN/Denarc corroboraram a denúncia com monitoramentos dos suspeitos, pesquisas nos sistemas policiais e em fontes abertas e elaboraram relatório dos dados”, afirmou. Em monitoramento da residência e do veículo, que durou cerca de 3 dias, os policiais visualizaram o casal dentro do veículo ingressando na casa. Os policiais aguardaram a saída do casal e perceberam que os indivíduos carregavam uma caixa nas mãos ao retornar ao veículo. 

Diante do cenário, os policiais abordaram os suspeitos e verificaram a droga. A partir do flagrante do casal com as drogas, ingressaram na residência e encontraram o restante dos entorpecentes e dos kits de maconha para venda. “No total, houve apreensão de cerca de 91 quilos de maconha e um veículo Onix. O prejuízo estimado ao crime organizado supera o patamar de R$ 150 mil”, destacou. O homem e as duas mulheres foram presos em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico. O casal já possuía antecedentes criminais. A mulher que morava na residência não tinha antecedentes. 

Conforme Dill, pessoas sem antecedentes criminais têm aceitado a função de cuidar esconderijo de drogas em troca de dinheiro. “As organizações criminosas têm adotado essa prática para evitar a suspeita das ações policiais. Contudo, a investigação criminal qualificada procedida pelo departamento de investigação do narcotráfico atua com inteligência e provas suficientes para efetuar as prisões e desmantelar as estratégias criminosas”, sustentou.


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